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Família denuncia falta de atendimento à criança que precisa de cirurgia cardíaca

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No próximo mês, Lucas Natanael completa dois anos. Mesmo com tão pouco tempo, Lucas aprendeu a lutar pela vida praticamente desde o dia em que nasceu.


A família conta que Natanael nasceu na Maternidade Bárbara Heliodora, passou por todos os exames que um recém nascido faz e foi mandado para casa como uma criança saudável. Aos 2 meses de vida começou a apresentar muita falta de ar e uma gripe incomum. A mãe o levou em um posto de saúde, onde receitaram xarope e o mandaram de volta para casa. Ocorre que Lucas só piorava. Em uma das muitas consultas, finalmente uma pediatra começou a desconfiar que o problema era mais sério.

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A criança passou por diversos exames e ficou bastante debilitada. Foi internada no Hospital da Criança durante três meses até ser levado para uma cirurgia de correção de sopro no coração. O que seria um alívio, virou um grande pesadelo. Na hora da cirurgia, após a anestesia, Lucas teve uma parada cardiorrespiratória e 15 minutos sendo reanimado. Os médicos conseguiram reanimá-lo e foi transferido para UTI do Hospital da Criança onde passou 15 dias. A família conta que o bebê foi acometido por uma bactéria no cérebro. Apesar do diagnóstico quase de morte, Lucas sobreviveu, mas ficou com muitas sequelas. “Hoje, meu filho não enxerga mais, quase não tem movimentos nas pernas e mexe pouco os braços. Ele só come porque eu dou o leite na colher. É um sofrimento ver meu filhinho assim”, diz Alteysa Nascimento, mãe de Lucas.


Para continuar vivendo, Natanael precisa fazer a cirurgia de sopro no coração. A família denuncia que não tem conseguido atendimento à criança. O cardiologista que o atendia se afastou para fazer uma especialização e não conseguem marcar com um outro profissional que possa dar continuidade ao tratamento e realizar a cirurgia. “Em janeiro de 2020 ele teve alta e foi mandado aguardar a cirurgia em casa. Desde então as consultas eram agendadas pelo Hospital da Criança, mas de um tempo para cá não conseguimos mais. Meu bebê é de auto risco e não está sendo assistido, é muito doloroso ver ele atrofiando. Precisamos de respostas, diz Alteysa.


O ac24horas entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) e aguarda um posicionamento sobre quais encaminhamentos serão adotados para agilizar o atendimento ao pequeno Lucas Natanael e aguarda resposta.


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