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Movimento Negro do Acre critica ausência de crianças negras em apresentação de novos uniformes

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A página de notícias do governo do Acre na internet divulgou na manhã desta quinta-feria, 16, um material jornalístico onde mostra o governador Gladson Cameli sendo apresentado aos novos modelos de uniforme da rede pública de ensino.


O governo do Acre já garantiu que os mais de 160 mil estudantes acreanos vão receber de forma gratuita dois uniformes cada um.

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Mas, em tempos de redes sociais, onde nada passa despercebido, as fotos que mostram os supostos estudantes apresentando o novo fardamento viraram polêmica.


Tudo por conta da ausência de crianças negras na foto. Para muita gente, os estudantes não retratam a realidade de uma escola pública acreana e é a comprovação de que o Brasil, e no Acre não seria diferente, é racista.


Um dos primeiros internautas a colocar o assunto em discussão foi João Júnior. Alguns comentários questionam o fato de todos os estudantes serem brancos.


O Acre, segundo o IBGE, é o segundo estado com o maior percentual de negros do país, ficando atrás apenas da Bahia. O percentual de negros e pardos é de 74%. A raça negra é, de acordo com o Estatuto da Igualdade Racial, é formada por quem se declara negro e pardo.


Para o movimento negro do Acre a foto é o retrato de uma sociedade racista e não reflete a realidade das escolas públicas acreanas.


“Nunca que uma foto dessa representa nossas escolas. A realidade das escolas públicas acreanas é que em sua maioria são jovens negros. Não ter uma criança ou adolescente negro na foto é negar tudo isso e se ausentar da discussão de políticas pública voltadas para corrigir os erros do passado e para inclusão da população negra”, diz Maria Santiago de Lima, integrante do movimento negro no Acre.


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