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Grávidas em trabalho de parto passam a noite deitadas em cadeiras, denuncia médico

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No último mês de junho, foi inaugurada com grande pompa na Maternidade Bárbara Heliodora (MBH), em Rio Branco, a sala de acolhimento “Doce Espera”.


Por meio do gabinete da primeira-dama Ana Paula Cameli e da Comissão da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil, o espaço foi inaugurado com a ideia de proporcionar às parturientes um ambiente confortável e acolhedor.

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Mas, segundo um médico que trabalha na própria MBH e que prefere não se identificar, a sala está sendo subutilizada. O motivo seria o excesso de regras impostas pela direção para que o espaço seja utilizado.


“A direção impôs tantas regras que a sala não está sendo utilizada. Mulheres continuam dormindo nos bancos porque não podem aguardar na “Doce Espera”. Já atendi pacientes de Xapuri e Extrema, por exemplo, que ficaram nos bancos à noite inteira porque não era permitido na sala”.



O médico afirma que, assim como ele, outros profissionais deixaram de encaminhar pacientes para sala porque nunca podiam ficar na espera. “Paciente em trabalho de parto não pode ficar lá, não pode ficar mais de 6 horas. Muitas vêm do interior e não podem voltar. A sala está sempre vazia porque paramos de encaminhar pacientes”, afirma.


O médico, inclusive, encaminhou a foto de uma circular com orientações aos profissionais quanto ao fluxo de atendimento na sala.


A reportagem do ac24horas entrou em contato com Silvia Helena Silva, gerente assistencial da MBH, mas não obteve retorno. O espaço fica aberto para uma resposta da gestão da Maternidade Bárbara Heliodora.


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