“Vá pra China, rapaz. Vá dar lição de moral lá na sua câmara de vereadores. Volta para o buraco de onde tu veio, que tu não envergadura moral para falar falar nada daqui não, do Marcus Alexandre ou de quem quer seja de nós. Se quiser eu provo que não tem. Eu não quero não, mas se provocar, eu provo que não tem. Tá dado o recado, muito obrigado”, disse o líder do governo na Aleac, Daniel Zen (PT) em resposta a criticas do deputado Gerlen Diniz (PP) aos pré-candidatos ao governo do Acre e vice-governador, Marcus Viana (PT) e Emylson Farias (PDT), respectivamente.
Diniz fez questionamentos duros sobre o trabalhado realizado por Marcus Viana na prefeitura da capital e criticou a gestão de Emylson Farias à frente da Secretaria de Segurança, afirmando que os pré-candidatos não reuniam condições para administrar o estado. Por fim, Gerlen Diniz citou a condução coercitiva de Viana, que é investigado pela Polícia Federal num suposto esquema de desviou mais de R$ 700 milhões de recursos que deveriam ser aplicados na pavimentação da BR e recuperação de ramais. A reposta do petista Daniel Zen foi em tom preconceituoso e de ameaça.
“Nunca subi aqui para levantar leviandade ao prefeito Everaldo lá de Brasileia, que está preso, respondendo processo, que é do PMDB. Nunca subi aqui para levantar falso contra o senador Gladoson, quando foi acusado ou foi levantado situações que ele estaria envolvido na Lava Jato, que seria um dos que supostamente recebiam quantias que variavam de R$ 50 mil a 300 mil no período de mais de 8 anos. Eu sempre defendi algo para para os meus aliados, que defendo para os meus opositores, que é o estado democrático de direito”, disse o líder do governo na Tribuna.
Daniel Zen afirma que defende para todos o principio da presunção da inocência, a ampla defesa, o devido processo legal. “Sempre denunciei esse abuso que são praticados por seguimentos do poder judiciário. Eu sei da seriedade das instituições, mas tem fariseus que vão pra lá e vestem a toga e a roupa da autoridade e pensam que o poder é deles. O poder emana do povo e por ele é exercido através de seus representantes eleitos na urna. Judiciário e MP não tem eleição não, é concursos. Eles deveriam saber disso e deveriam atuar dentro de suas prerrogativas, e não exorbitando, não expondo as pessoas ao ridículo, não prendendo primeiro para perguntar depois, não levando uma pessoa como o prefeito de uma capital para prestar depoimento sendo conduzido coercitivamente sem ter intimado ele antes, que é o que diz o código penal, que a pessoa só deve ser conduzida na terceira tentativa de intimação que a pessoa não responder”, ressalta o petista.
Se voltando para Gerlen Diniz, Daniel Zen disparou: “Aí vem um bonitão da bala chita, querendo ser o paladino da moralidade, o todo gostoso, deputado de Sena Madureira, querer cagar regra e cagar goma em cima dessa tribuna. Vá pra china, rapaz. Vá dar lição de moral lá na sua Câmara de Vereadores. Volta para o buraco de onde tu veio, que tu não envergadura moral para falar falar nada daqui não, do Marcus Alexandre ou de quem quer seja de nós. Se quiser eu provo que não tem. Eu não quero não, mas se provocar, eu provo que não tem. Tá dado o recado, muito obrigado”, finaliza o deputado.