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Dados mostram dez homicídios registrados em três dias no Acre

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Mesmo com o esforço da polícia em combater os crimes no Acre, a criminalidade parece está sem limites. Somente neste final de semana, dias 9, 10 e 11, nove corpos deram entrada no Instituto Médico Legal (IML), em Rio Branco. Um dos crimes registrados no interior, os procedimento cadavéricos foram feitos na unidade de saúde local. Somadas, foram dez mortes. Em todos os crimes foram utilizadas armas de fogo e armas branca.


Somente na capital, de acordo com os dados disponibilizados pela Segurança Pública do Estado, foram sete pessoas assassinadas e quatro foram no interior. Entre elas, está a chacina ocorrida na cidade de Acrelândia. O crime aconteceu na noite de quinta-feira (8), mas os corpos deram entrada no IML somente no outro dia. Pai, filho e madrasta foram brutalmente assassinados em uma chácara no Ramal da Linha Sete, zona rural. Elza Helena da Silva, de 50 anos, Wagno de Souza, de 52, e o filho dele, Edenir Sebim, de 25, levaram ao menos 15 tiros. A polícia investiga o crime. Ninguém ainda foi preso.

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Ainda na sexta-feira (9), porém em Rio Branco, o terceiro-sargento da Polícia Militar Jean Oliveira Menezes foi morto durante uma tentativa de assalto no bairro Esperança. Ao ser reconhecido pela dupla de assaltantes, ele levou um tiro após ter a arma roubada pelos dois. Na perseguição policial, o suspeito de ter matado o militar, trocou tiros com a PM e foi morto. O outro suspeito se entregou.


Na noite de sábado (10), também em Rio Branco, um policial militar matou um assaltante a tiros em um lanche na Avenida Amadeo Barbosa, no Segundo Distrito. Josué Silva Mota, de 18 anos, invadiu o estabelecimento e começou a tomar os pertences dos clientes. O comparsa tentava levar o dinheiro do caixa. Josué foi morto pelo policial quando tentava se evadir do local. O comparsa ao perceber os tiros, acabou deixando a motocicleta que chegaram ao local para trás e fugiu a pé. Ainda segundo a polícia, este está sobre investigação e deverá ser preso nos próximos dias.
No mesmo dia, ainda na capital, o agricultor Wellington de Oliveira Machado, de 35 anos, foi morto com tiros na cabeça, na Rua Tamboatá, bairro Taquari. O crime ocorreu na frente da mulher e do filho dele de 11 anos. A suspeita é de que o crime tenha sido motivado por vingança. A PM realizou buscas pela região em busca dos criminosos, mas ninguém foi preso.


Também foi registrado o homicídio de Francisco Amorim, de 28 anos. Ele foi morto com três tiros na madrugada de sábado no bairro Bahia Nova, em Rio Branco.


Ainda no sábado, no município de Jordão, distante 462 km de Rio Branco, foi morto a facadas em um bar, o peão Auricélio da Silva e Silva, de 27 anos. A Polícia Militar prendeu, no domingo (11), Genieide Gomes de Sousa, de 19 anos, suspeito pelo crime. O crime ocorreu, segundo a PM, após uma briga entre Silva e Gomes, que é ex-presidiário. A briga teria sido motivada depois que o peão descobriu um suposto romance entre sua namorada e o suspeito. O corpo não veio para o IML de Rio Branco.


Esses são exemplos de alguns crimes, fora os outros ocorridos ao longo do final de semana. Somente no domingo (11), de acordo com a Segurança Pública, não houve homicídio em Rio Branco.


As polícias têm feito operações conjuntas para eliminar o crime no Estado, mas a cada dia o cenário é destruidor. Dados do Mapa da Violência 2016: Homicídios por Armas de Fogo no Brasil, por exemplo, apontou Rio Branco sendo uma das principais capitais com o maior crescimento de homicídios por arma de fogo. A capital fica logo depois de Macapá, Florianópolis e Campo Grande, se considerados os dados de 2013-2014.


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