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Adolescente com doença de chagas retorna sem risco para o interior

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A pequena Francisca Adrielly, de 12 anos, que há um mês estava em tratamento na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital da Criança, em Rio Branco, com suspeita de doença de chagas, foi encaminhada na última quarta-feira (13) para sua cidade, o município de Rodrigues Alves, na região do Juruá, fora de perigo. Ela aguardava pelo retorno através do Tratamento Fora de Domicílio (TFD).


O pai da menina, Hernandes Costa, viveu um drama ao perder o filho, Francisco Costa e sua nora, Celiana Silva que supostamente adquiriram a doença após consumir açaí, na zona rural do município. O que era apenas suspeita foi confirmado através de diagnóstico da Secretaria de Saúde divulgado no último dia 11.

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Hernandes acompanhou o tratamento da filha, Francisca Adrielly que veio para Rio Branco com os sintomas da doença. A adolescente ficou com uma lesão no coração por causa da doença.


O Consumo de Açai na região – Os casos levantaram um outra polêmica com relação ao consumo de açaí mal higienizado nos municípios do Juruá. O setor responsável pelo controle da doença de chagas e leishmaniose no Acre confirmou a suspeita de transmissão da doença através do consumo do açaí.


Estudo realizado no Brasil comprovou recentemente o que evidências epidemiológicas já indicavam: que a polpa de açaí mal higienizado pode ser veículo para a transmissão da doença de Chagas.


O açaí é o fruto de uma palmeira da Família Aracaceae, típico do Brasil e principalmente da região amazônica. Além de ser bastante apreciado pela população, recentemente pesquisadores descobriram que ele pode abrigar, mesmo quando congelado, o protozoárioTrypanosoma cruzi responsável pelo mal de Chagas e servir de veículo para a doença.


A suspeita existia desde 2006 e foi recentemente confirmada por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen).


Mesmo com a polêmica envolvendo produtores e vendedores, nem o governo do Estado e nem a prefeitura de Cruzeiro do Sul e os municípios vizinhos anunciaram medidas de controle da venda do produto.


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