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Normando Sales sai do DEM e garante que vai abandonar a política para cuidar de “negócios”

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O ex-prefeito e ex-deputado Normando Sales não quer saber mais de política. Ele me confirmou que pediu a desfiliação do DEM. Nos últimos anos, mesmo sem mandato, Normando tem sido um dos mais importantes articuladores políticos e parceiro do atual presidente do DEM. Um personagem de relevância em todas as campanhas de oposição. Perguntei a ele se a saída do partido se deve a algum desentendimento com Bocalom. A resposta foi negativa. “Não vou participar de mais nenhuma eleição por motivos pessoais. Vou cuidar dos meus negócios,” garantiu. Sales tem uma empresa que trabalha com negociações de crédito de carbono e com extração de veneno de cobra. Ele é irmão do deputado estadual Nelson Sales (PV) que é integrante da FPA.


Candidatura de Bocalom
Também indaguei se Normando sabe quais as intenções de Bocalom, de quem sempre foi muito próximo, sobre a disputa da prefeitura da Capital. Ele acha que nesse momento o foco de Bocalom é cuidar da saúde da sua esposa, dona Beth. E desconversou.

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Boataria
Claro que a saída intempestiva de um personagem da política acreana como Normando Sales gera especulações. Uma fonte me garantiu que ele não estava aprovando uma nova candidatura majoritária de Bocalom, em 2016. Achava que o momento era de preparação para uma aventura maior em 2018. Mas isso não foi confirmado por Normando.


Dificuldades dos dois lados
Se a oposição terá mais de uma candidatura à prefeitura de Rio Branco por falta de união, a FPA não é diferente. O deputado estadual Éber Machado (PSDC), que saiu recentemente da coligação, também será candidato. E para formar a chapa principal do PT algumas dificuldades poderão surgir.


Aliado mais antigo
Se o atual prefeito Marcus Alexandre (PT) deixar de fora o PC do B da chapa majoritária a gritaria será grande. O prefeito tem estado muito próximo do presidente do DEPASA, Edvaldo Magalhães (PC do B). Mas isso não garante a presença dos comunistas novamente.


Fidelidade
O atual vice Márcio Batista (PC do B) não deu nenhuma bola fora. Tem sido um vice e secretário de educação fiel ao atual projeto da prefeitura. Em tese não haveria motivos para os comunistas deixarem a chapa majoritária na próxima disputa.


Todo mundo quer
Mas a FPA tem 17 partidos. Todos vão querer um lugar ao sol, ou seja, a vice de Marcus Alexandre. A engenharia política terá que ser bem feita para não deixar “descontentes” pelo caminho. Sem falar nos partidos “nanicos” que fazem muito barulho mesmo sem sair do lugar, ou seja, dos cargos comissionados.


Projeções futuras
Claro que na política tudo tem que ser combinado antes com os eleitores e a disputa em Rio Branco não será fácil. Mas em tese, se Marcus ganhar deverá ser candidato do PT ao Governo em 2018. Acho difícil o PT deixar mais de dois anos de gestão da prefeitura da Capital para outro partido. Assim a tendência de uma chapa puro sangue é mais do que real.


Enquanto isso…
Na oposição a única candidatura cristalizada é a da deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB). O partido já está mobilizado para o embate eleitoral de 2016. No momento conta com o apoio do PSD e do PP. Mas não deverá ser candidatura única de oposição.


Perigos de Rocha
O deputado federal Major Rocha (PSDB) está fazendo um ótimo mandato. Tem se destacado como parlamentar em Brasília. Mas corre o risco de perder força política se não fizer as escolhas adequadas nas eleições de 2016. Se apoiar uma candidatura “fraca” em Rio Branco vai pagar a fatura em 2018.


Uma coisa é uma coisa
O PSDB bancar a candidatura da professora Socorro Nery tinha sentido. Ela seria uma concorrente qualificada para participar dos debates em Rio Branco. Agora, com todo respeito ao jovem Francineudo (PSDB), não vejo o mesmo potencial. E essa aventura tucana pode ser um fiasco.


Duelo de titãs
A prefeitura da Capital é a chave para toda a política do Acre. Francineudo foi muito bem votado para deputado estadual e tem potencial para ser um bom político. Mas entrar numa briga de cachorro grande nesse momento já é outra coisa. Alguém dentro do PSDB realmente acredita que ele possa ganhar a eleição?


Na ponta em Tarauacá
Segundo informações de uma fonte pesquisas internas da oposição mostram que, por enquanto, o nome da ex-prefeita Marilete Vitorino (PSD) é o mais forte. Outro que pode surpreender é o vereador Mirabor Leite (PMDB).


Chapa possível
Já andam falando numa possível chapa com Mirabor e Marilete para disputar a prefeitura de Tarauacá. As especulações têm lógica. No momento o PSD e o PMDB tem sido grandes parceiros. O senador Petecão (PSD) está cumprindo “direitinho” o roteiro das eleições de 2016 para chegar forte à reeleição em 2018.


Fora da disputa
Confirmado que o vereador da Capital Gabriel Forneck (PT) não será candidato à reeleição em 2016. A decisão foi tomada depois de Gabriel ouvir o governador Tião Viana (PT), o prefeito Marcus Alexandre e o senador Jorge Viana (PT).

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Diplomata
Na minha avaliação, Gabriel encarna bem o espírito de renovação do PT. Muito educado e diplomático. Não é daquelas figuras que pensam ter um rei na barriga. Forneck vai abrir a vez para o seu irmão Rodrigo (PT). Gabriel deve ter projetos mais ousados para 2018.


A doçura do mel
Se Gabriel desistir da política, em algum momento, poderá seguir os passos do pai. Anselmo Forneck, que já foi superintendente do IBAMA, produz o melhor mel que já provei nesses anos todos no Acre. As qualidades terapêuticas do mel são inegáveis e a política não é a única maneira de fazer bem à humanidade.


 


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