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A procura de candidatos a prefeito da oposição para Rio Branco

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Fico lendo as notícias sobre as candidaturas de oposição à prefeitura da Capital e analisando. Realmente será muito difícil a união entre os partidos no primeiro turno. As pesquisas mostram a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) em segundo nas intenções de votos e Bocalom (DEM) em terceiro. Mas o PSDB, pelo andar da carruagem, não quer compor com nenhuma delas. Lançou o jovem Francineudo (PSDB), e tem ainda dois nomes que especulam nos bastidores, do jornalista Rogério Wenceslau e do jurista Sanderson Moura. Realmente não dá para entender. Provavelmente vão para a disputa “rachados” mais uma vez. Na teoria dizem que o adversário comum é o PT, mas na prática se tiver essa profusão de candidatos irão se “esbarrar” durante a campanha fortalecendo a candidatura à reeleição de Marcus Alexandre (PT).  Parece que a oposição do Acre não aprendeu com as seguidas derrotas para a FPA.


Sem lógica
Conversei por telefone com o Rogério Wenceslau. Nem passa pela cabeça dele uma candidatura nesse momento, ainda mais para prefeito. O jornalista sabe da responsabilidade de um cargo como esse. Além do fato que está muito bem na sua carreira profissional. Sem contar que é filiado ao PP e não ao PSDB.

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Risco
Se o PSDB lançar um nome fraco à disputa de Rio Branco corre o risco de ser uma candidatura “nanica”. Isso pode atrapalhar, e muito, as pretensões dos tucanos ao Senado e ao Governo, em 2018. O melhor seria uma composição ou alguém com chances reais para concorrer. Senão é um tiro no pé.


Desgastado
Tenho o maior respeito pelo Bocalom. Mas não acho que seja o momento dele voltar pra linha de frente à política. Primeiro porque vive um verdadeiro drama familiar e segundo porque as derrotas seguidas criaram um desgaste natural. Seria mais sensato, nas próximas eleições, Bocalom apoiar alguém e se preparar para 2018.


Correndo por fora
Outra candidatura que pode dar trabalho é do deputado estadual Éber Machado (PSDC). Ele vai correr na raia da terceira via. Sem compor com a FPA e nem com a oposição tradicional. Éber é mais um fator que pode levar a eleição ao segundo turno.


Partido unido
Se as especulações de candidaturas de oposição estão em profusão, no PMDB, Eliane Sinhasique é nome de consenso. O partido está se preparando para fazer uma campanha profissional para enfrentar a máquina do PT. Também estão enfrentando com tranquilidade ataques que estão vindo dos dois lados.


Um bom debate
Se os candidatos a prefeito de Rio Branco não partirem para a “baixaria” acredito que possa haver um debate saudável. Os nomes são qualificados e experientes. Podem apresentar soluções para a complexa gestão que a Capital exige. E isso é bom para o eleitor poder escolher.


Questão de momento
O quadro nacional deve interferir bastante na eleição de Rio Branco. Será uma prévia da disputa ao Governo e ao Senado de 2018. Os líderes que conseguirem eleger os seus candidatos em 2016 entram nas eleições gerais fortalecidos.


Os interessados
O senador Jorge Viana (PT) se cacifara com uma eventual eleição de Marcus Alexandre. Assim como o senador Petecão (PSD) ficará fortalecido se apoiar Sinhasique e ela ganhar. Os dois são nomes à reeleição ao Senado que precisam formar um bom alicerce em 2016 para chegarem fortes em 2018.


Não é assim que a banda toca
Não acredito na informação de que o governador Tião Viana (PT) não será candidato a nada em 2018. O natural seria concorrer a uma vaga do Senado ao lado do irmão Jorge Viana. E é isso que acredito que acontecerá.


Hipóteses reais
Se a oposição tiver um nome com chances reais de ganhar o Governo em 2018 o Senado se torna uma incógnita. Márcio Bittar (PSDB), Petecão e o prefeito Vagner Sales (PMDB) deverão ser candidatos ao Senado. Mais uma vez a corrida às duas vagas de senadores do Acre será intensa.


Nova geração do PT
A continuidade do projeto da FPA no Governo do Acre terá três nomes para disputar as eleições. A vice-governadora Nazaré Araújo (PT), o presidente da ALEAC, Ney Amorim (PT) e o prefeito Marcus Alexandre, dependendo do resultado das eleições de 2016.


Cartão postal de Cruzeiro do Sul
Conversei com o prefeito Vagner Sales (PMDB) sobre o Igarapé Preto. Agora, que o espaço pertence à prefeitura é preciso um trabalho de revitalização. Argumentei com Vagner que será preciso uma obra que fortaleça os aspectos paisagísticos do lugar. Pode ser um ponto turístico ainda mais incrível.


A visão do prefeito
Vagner me disse que vai formar uma comissão para estudar o que será feito no Igarapé Preto. Mesmo porque a prefeitura, nesse momento, só tem uma emenda parlamentar de R$ 1 milhão e 500 mil para conter as encostas da estrada que estão desbarrancando dentro do igarapé. É o primeiro passo.


Questão ambiental
O Igarapé Preto merece uma obra que ressalte os aspectos culturais e arquitetônicos do Juruá. E, sobretudo, preserve o meio ambiente do seu entorno. Acredito que uma obra bem realizada no local poderá ser um marco à atual gestão. Afinal o Igarapé Preto faz parte da memória afetiva dos cruzeirenses.

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Reviravolta no Brasil
Se for confirmada a ida do governador de São Paulo, Geraldo Alkmin (PSDB), para o PSB o quadro sucessório da presidente Dilma (PT) muda completamente.  A mudança terá reflexos até na política do Acre. O deputado federal César Messias (PSB) tem uma forte ligação com o atual vice-governador paulista do PSB. Isso pode provocar novas posições dos socialistas acreanos. Alkmin mudará de legenda para ser candidato à presidência da República e deve arrebanhar muitos tucanos paulistas na sua empreitada. Isso enfraquecerá naturalmente as pretensões de Aécio Neves (PSDB), em 2018. Mesmo a questão do impeachment de Dilma, com Alkmin fora do PSDB, pode mudar um pouco de figura. Mas tudo isso está reservado para os novos capítulos da tumultuada política brasileira em 2016.


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