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“Estamos preparados para o pior cenário”, diz Marcus Viana sobre a cheia do rio Acre na capital

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A cena acima tornou-se comum e rotineira desde o sábado passado quando o rio Acre começou a invadir casas rapidamente e  desabrigar pessoas. Acompanhado sempre de assessores, o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre Viana,  vistoria pessoalmente as áreas atingidas pela enchente caminhando por ruas alagadas com água pelo joelho, conversando com moradores e ajudando na remoção e acolhimento das pessoas no Parque de Exposições Marechal Castelo Branco, no 2º Distrito da capital.


O Parque é o principal abrigo para os alagados em Rio Branco e às 18h desta terça-feira já mantinha 267 famílias – 1017 pessoas – de 19 bairros (Airton Sena Adalberto Aragão, Areal, Baixada Habitasa, Cadeia Velha, Seis de Agosto, Palheiral, São Francisco, Sobral, Taquari, Triângulo, Santa Terezinha, Quinze, Sapolândia, Barro Vermelho, Boa União, Comara, Tropical).

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DSC_0097Nesta terça-feira, logo pela manhã, a rua Mercúrio, no bairro Adalberto Aragão, foi a primeira a ser visitada pelo petista. Lá ele conversou com os alagados e colocou o poder público à disposição das pessoas.


Depois que o rio Acre ultrapassou a cota de transbordamento, que na capital é de 14 metros, Marcus Viana transferiu seu gabinete para o Parque de Exposições. Do lugar ele coordena e planeja pessoalmente os trabalhos de logística; construção, organização dos abrigos e acolhimento das famílias; remoção e monitoramento do rio Acre.


Diariamente, Marcus Viana visita o abrigo três vezes. A primeira, logo pela manhã, às 6h. O primeiro ato é saber quantas pessoas a mais chegaram ao local durante a madrugada para planejar uma nova logística. No Parque, a estrutura montada (abrigos, refeições) prevê sempre o dobro da demanda prevista. Após cumprir sua agenda de visita aos bairros, ele volta ao abrigo e só sai à meia-noite.


“O momento agora é de dar prioridade a essas famílias, por isso que eu transferi meu gabinete para Parque de Exposição. Estou despachando do Parque. Todos os dias estamos acompanhado, a todo momento. Porque essas decisões que a gente toma, a gente não pode esperar. Por exemplo, a decisão de ter mais boxes, mais estrutura eu tenho que ter a informação dos bairros. E a melhor forma de saber o que está acontecendo é estar pessoalmente nos bairros para isso e para mobilizar mais pessoas”, diz.


O drama tende a piorar em Rio Branco. Com base nas previsões da meteorologia e na cheia que atinge os municípios de Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri, o prefeito não descarta “o pior” e diz que está preparado para enfrentar “uma cheia igual ou superior a de 2012. É o que se avizinha. É melhor estar preparado para o pior cenário. Nós estamos aqui a jusante de Brasiléia. A gente recebe água de Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri, então quando a gente olha para Brasiléia e vê o município está passando pela maior alagação de sua história é a certeza de que o rio aqui vai continuar subindo. Essa água toda está vindo para Rio Branco e é por isso que nós estamos nos preparando. Pelo menos a 16,50 metros nós vamos chegar no cenário atual”, completa.


Como sabe que deve enfrentar uma super cheia, o petista se previne. Decretou estado de emergência e espera contar com a ajuda do governo federal em um ano em que o país passa por enorme dificuldade financeira.


“Toda ajuda é bem vinda, inclusive a disponibilização de  caminhões, caçambas, carros de apoio. Nós já iniciamos uma campanha de doações de alimentos. Toda ajuda que vier agora que não traga um ônus para a prefeitura, o governo, é bem vinda com certeza. É claro que um evento como esse ele causa prejuízo às contas do Município. Você tem comprometido o seu orçamento por mais que a gente tenha uma reserva de contingência, uma reserva de contingência que é pequena.  Um desastre desse tamanho a gente vai buscar apoio do governo federal. No ano passado nós tivemos R$ 6,3 milhões de despesas. O governo federal ajudou com R$ 2,3 milhões. Os outros R$ 4 milhões o governo teve arcar com as despesas. Mas com certeza as finanças ficam sim comprometidas. Um ano que está difícil fica mais difícil com a alagação”


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