“A gente tem uma expectativa de um aumento significativo tendo em vista o valor das passagens aéreas, aeroporto interditado, superlotação dos voos. A partir do dia 18 (18 de dezembro), estaremos com os ônibus extras. Vamos trabalhar em seis horários. Lotou os carros vamos trabalhar na seqüência com os ônibus extras”, diz.
No Brasil, o destino mais procurado continua sendo o sul e sudeste do país. Mas o acreano passou também a se interessar em conhecer o Peru e suas belezas. As cidades de Cuzco e Lima são as preferidas dos acreanos. Para se ter uma ideia, desde que chegou ao Acre há poucas semanas, a Expresso Ormeño, que faz a rota internacional via interoceânica, não parou de transportar passageiros e até o dia 31 de dezembro a empresa informou que não há mais vagas nos ônibus que saem às sextas e segundas da Rodoviária de Rio Branco.
No aeroporto da capital, os voos diurnos estão proibidos há cerca de 70 dias. Aeronaves não podem pousar ou decolar do aeroporto entre 8 horas e meia-noite, em razão de obras para manutenção da pista. Uma norma do Comando da Aeronáutica proíbe pousos e decolagens enquanto durarem as obras. Os voos só podem ocorrer em caso de emergência ou visitas presidenciais. O governador Sebastião Viana assegurou que a partir do dia 21 a pista estará totalmente liberada.
Além de interdição, preços também afastam viajantes
Não é só a pista interditada do aeroporto e o incômodo de viajar pela madrugada que afastam uma boa parcela dos que decidiram viajar de ônibus para passarem o Natal e fim de ano fora do Acre. As passagens aéreas caras em época de alta temporada é outro motivo. Enquanto uma passagem ida e volta custa em média R$ 3 mil para o sudeste do País, por exemplo, para viajar de ônibus a pessoa não gasta mais que R$ 800 de ida e volta para os mesmo destino.
