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Em 1º discurso, Aécio Neves diz que será a voz de 51 milhões de brasileiros

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O senador Aécio Neves (PSDB) fez seu primeiro discurso, nesta quarta-feira, no plenário do Senado, após o resultado das eleições em que saiu derrotado pela presidente Dilma Rousseff (PT). Em sua fala, o tucano relembrou o pleito e agradeceu os cerca de 51 milhões de votos que recebeu. Acusou também a campanha adversária de ter usando do expediente da “mentira” e que as medidas impopulares denunciadas já estão sendo tomadas. Como exemplo, ele citou o aumento dos juros, autorizado pelo Banco Central. Aécio ainda afirmou que fará uma oposição “como nunca foi feita antes”. “A mentira foi a principal arma de nossos adversários. Mentiram sobre o passado para desviar a atenção do presente”, disse.


Como já havia feito nessa terça, Aécio ressaltou que sua candidatura deixou de ser apenas “de um partido político”, para se tornar um movimento maior, que pode ser sentido mesmo depois das eleições nas ruas e nas redes sociais. Segundo ele, os brasileiros não toleram mais a corrupção e a ineficiência que caracterizam o atual governo.

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O tucano destacou que vai atuar durante os próximos quatros anos para fiscalizar as ações do governo Dilma. “A máscara caiu”, disse, ao citar medidas impopulares que podem ser tomadas no final desta gestão e início da próxima e que, segundo ele, já começaram a ocorrer. “Tudo que denunciamos durante a campanha está ocorrendo. Me orgulho de ter feito a campanha da verdade, mas meus adversários não podem fazer o mesmo”, disse.


Ainda segundo ele, tudo que apontado como parte do governo da oposição já está sendo praticado. “A candidata já está fazendo aquilo que disse que não faria. Na próxima semana, teremos aumento no preço da gasolina e já nessa semana tivemos aumento no setor de energia. O mais grave ao omitir a verdade dos brasileiros e adiar as medidas necessárias é que o aumento vai pesar justamente na conta dos que menos têm”, falou.


O senador ainda comentou o pedido de diálogo feito por Dilma em discurso feito logo após o resultado do primeiro turno das eleições. Ao responder o pedido da presidente, o tucano destacou que o atendimento ao chamado a conversar será feito caso avancem as investigações nas denúncias de irregularidades na Petrobras. “Agora, os que foram intolerantes falam em diálogo. Qualquer diálogo estará condicionado ao envio de propostas de interesse dos brasileiros e qualquer diálogo tem que estar vinculado ao aprofundamento das investigações daquele que está condicionado a ser o maior escândalo da história deste país, o chamado petrolão”, condicionou.


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