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As novas caras da política do Acre

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Política é Assunto Popular
Nelson Liano Jr.
nelsonliano@hotmail.com


As novas caras da política do Acre
O resultado eleitoral promoveu algumas personagens políticas do Estado e, consequentemente, rebaixou outras. Uns já vinham em trajetória ascendente e conseguiram promoções enquanto outros terão que reiniciar a sua história. Além disso, surgiram novas caras que vão dar o tom dos debates e formar o novo quadro político acreano. No aspecto de “subida” a liderança de oposição recaí sobre o senador eleito Gladson Cameli (PP). Com a sua votação surpreendente aumentou o seu capital político. Também o deputado estadual Major Rocha (PSDB), agora eleito federal, saiu bem do pleito. Poderá reivindicar se quiser a presidência do PSDB acreano e adquiriu margem boa para manobras políticas nos próximos quatro anos. Como nova cara surge a deputada federal eleita Jéssica Sales (PMDB), que com a orientação do seu pai, prefeito de Cruzeiro do Sul Vagner Sales (PMDB), poderá construir uma liderança no Juruá. Na ALEAC a tendência é que a deputada eleita Eliane Sinhasique (PMDB) possa liderar a oposição durante a próxima legislatura.

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 Os “novos” da FPA
Por outro lado, o jovem Léo Brito (PT), que já foi presidente estadual do PT, poderá reforçar a sua liderança a partir de Brasília. Também o apresentador Alan Rick (PRB), uma cara nova, deverá influenciar os destinos políticos do Acre dependendo da sua ação na bancada federal.


Mais “novos” da FPA
Candidato forte à presidência da ALEAC, o deputado estadual Ney Amorim (PT) emergiu das urnas com o trunfo de ser o mais votado. Na minha avaliação, o eleito Daniel Zen (PT), deverá ser o líder do Governo. Até mesmo pela facilidade que tem de oratória.


Os que devem perder espaço
Na oposição o senador Petecão (PSD) perdeu com a esposa, Marfisa Galvão (PSD). Na FPA, o PC do B saí derrotado para o Senado com Perpétua Almeida (PC do B) e Moisés Dinis (PC do B) para federal. E terá que se reinventar.


Novas lideranças
O PSB do vice-governador e deputado federal eleito, César Messias (PSB) pode sonhar com voos mais altos. Angelim (PT), o mais votado para federal deverá exercer forte liderança na ponte entre o Governo do Acre, os ministérios e as prefeituras do Estado.


Neutralidade visando o futuro
O candidato derrotado ao Senado, Roberto Duarte (sem partido), manteve-se neutro no segundo turno no Acre. Mas já anunciou que vai procurar Gladson Cameli para traçar novos passos políticos. Duarte sonha disputar a prefeitura de Rio Branco, em 2016.


O nome ideal
Claro que isso é pura especulação. Mas uma importante liderança da oposição acha que o perfil ideal de candidato do grupo para disputar a prefeitura de Rio Branco é do deputado federal eleito Alan Rick. Basta saber se o apresentador de TV vai querer mudar de lado.


Disputa acirrada
Em Cruzeiro do Sul, o PT deverá indicar o jovem professor Marcelo Siqueira (PT) para disputar a prefeitura do município, em 2016. Mesmo sem estrutura, Marcelo conseguiu mais de 2 mil votos para deputado estadual. Muito acima do que se esperava.


O outro lado
Não será difícil a oposição ter mais de um candidato para a sucessão de Vagner Sales. Um indicado por ele mesmo. O outro poderá ser o ex-deputado federal Ilderley Cordeiro que teve 8 mil votos só em Cruzeiro do Sul, na recente eleição e, saiu fortalecido.


A renovação do Governo
Algumas fontes da FPA me revelaram que vários nomes têm se apresentado como pré-candidatos às secretarias da nova gestão de Tião Viana (PT). Isso se realmente o governador reeleito fizer uma reforma administrativa no seu Governo.


Período morno
Não esperem grandes novidades na política do Acre nos próximos dias. Os eleitos estão querendo descansar e os derrotados fazem contas para pagar as dividas de campanha. Não acredito que até dezembro, quando será anunciado o secretariado do Governo, surjam fatos relevantes. Talvez processos que foram forjados durante o período eleitoral que possam emergir de um e outro lado envolvendo eleitos. Afora isso, a tendência é de calmaria. Mesmo porque a campanha foi muito agitada e quente e os desgastes às personagens grandes. Portanto, a política entra em recesso se nenhuma nuvem mais carregada resolver provocar algum temporal inesperado.


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