O investidor da TelexFREE, Aerci Olm, que se acorrentou em frente ao Fórum Barão do Rio Branco, no dia 15 de janeiro, fez um verdadeira desabalo pelas redes sociais. Ele chegou a investiu mais de R$ 46 mil, através de 12 contas criadas na empresa.
Após dois dias de acorrentamento no Acre, Olm não conseguiu seus R$ 22 mil investidos de volta, mas pelo menos por um momento virou uma espécie de pop star da empresa e ainda hoje é tido como exemplo de luta pelos divulgadores.
Durante a postagem, o trabalhador critica a postura da empresa e pede desculpas aos amigos que participavam de sua rede.
Durante a postagem ele diz o seguinte: “Por meses, defendi e acreditei nesta empresa, cheguei a colocar em risco amizades de anos ao defende-la, levei amigos a depositarem seus sonhos juntamente comigo nesta linha, PERCEBI QUE DE CERTA FORMA EU ESTAVA TENDO A CONDUTA DE “CEITA” QUE TANTO REPROVO, mas agora, depois de tanto tempo e tantos fatos que vivenciamos ou nos foi mostrado, quero publicamente dizer, EU ESTAVA ERRADO!!”, escreve.
A Telexfree foi bloqueada no dia 18 de junho de 2013 por decisão da juíza Thaís Borges, da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, após denúncia formulada pelo Ministério Público do Acre de que a empresa pratica pirâmide financeira.
A última informações que se trem sobre os processos da empresa, fora do Estado do Acre, é do início de fevereiro, quando a Telexfree amargou mais uma derrota judicial. NA época, por unanimidade, a Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), negou a concessão de recuperação judicial à empresa.
A sessão foi acompanhada por vários investidores da Telexfree. O juiz de primeiro grau e o Ministério Público Estadual (MPES) manifestaram o entendimento de que o prazo de dois anos necessário para possibilitar o pedido de recuperação judicial deve ser contado a partir do exercício regular da atividade empresarial.
A Procuradoria Geral do Acre (PGE-AC) entrou com um mandado de segurança na segunda-feira, 31 de março, para tentar impedir que o Estado seja obrigado a pagar as despesas com perícia no processo contra a Telexfree. A juíza Thaís Khalil, da 2ª Vara Cível de Rio Branco, responsável pelo bloqueio no Acre e País, havia determinado, há cerca de duas, que o Acre antecipasse o pagamento de R$ 500 mil, referente a parte dos R$ 1,75 milhão fixado para os custos da ação.
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