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Agente denuncia diretor de presidio que liberou preso por engano

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Um agente penitenciário lotado no Presídio Francisco D’Oliveira Conde (FOC), procurou a reportagem de ac24horas para denunciar o diretor da Unidade de Recuperação Provisória (URP), Denis Leandro Pícolo, que teria liberado um preso por engano.


Segundo o agente, que por razões obvias não quer ser identificado, disse que no dia 4 de novembro, por volta das 19:50h, o preso Rodrigo Lima de Freitas foi liberado por ordem do diretor da URP, mas acontece que o apenado, que cumpria pena por dois crimes distintos foi inocentado em apenas um processo, o que não garantia a sua liberdade, já que responde por um segundo crime.

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“Essa não é a primeira vez que o diretor da URP comete esse tipo de erro, o Rodrigo Freitas estava preso por dois crimes distintos, mas foi beneficiado com alvará por um desses crimes, o que não quer dizer que tinha que ser liberado. Se o diretor da Unidade tivesse consultado o Tribunal de Justiça esse erro não teria acontecido, são procedimentos simples que deixam de ser cumpridos e depois que acaba pagando pelas falhas são os agentes que tem que recapturar o foragido”, explicou o denunciante.


Outra situação parecida, segundo o denunciante, aconteceu há poucos meses, quando Denis Pícolo liberou, também por engano o preso Leandro Cabanelas, que já foi recapturado e encontra-se recolhido a Unidade Prisional.


No caso do preso Rodrigo Lima de Freitas, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen/AC), recebeu informações de que o foragido está escondido na região da cidade de Plácido de Castro (distante cerca de 100km de Rio Branco). O agente que denunciou o caso afirmou que Iapen determinou que uma equipe de agentes fossem a cidade tentar recapturar o preso.


“Se a sociedade soubesse da metade dos absurdos e imoralidades que acontece dentro dos presídios e do próprio Iapen, com a conivência da direção do Instituto creio que as coisas caminhariam de forma diferente. Como é que a direção determina que agentes penitenciários saiam em busca de presos, isso é trabalho das polícias”, protestou.


A reportagem entrou em contato com o Iapen para saber a posição do instituto quanto as denuncias do agente penitenciário, mas até o termino da matéria o órgão não havia se pronunciado.


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