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Mistério em torno do Perfil no Facebook de Hildebrando Pascoal ajuda revelar comportamento exemplar do preso político mais famoso do Antônio Amaro

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Jairo Carioca – da redação de ac24horas
carioca.ac24horas@gmail.com


Passados 17 anos do bárbaro “crime do motosserra” que tem Hildebrando Pascoal como um dos principais acusados, o ex-coronel da Polícia Militar do volta a ser o centro das atenções, desta vez pela criação nas redes sociais de seu perfil no Facebook.

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No ar até a última terça-feira (30) uma das mensagens postadas no status supostamente do ex-coronel falava sobre a passagem de tempestades e da continuidade da vida. O perfil informava que Hildebrando Pascoal trabalhou na Policia Militar do Acre e citava como endereço a cidade de Senador Guiomard – onde mora parte da família Pascoal. Entre os 19 seguidores figurava o presidente do DEN no Acre, João Marcos Luz.


Nenhum familiar assume a autoria da criação do perfil, o que reforça a tese da direção do presídio Antônio Amaro de que “alguém tenta se beneficiar da imagem de Hildebrando Pascoal”, revelou em entrevista ao ac24horas, o diretor Leonardo Salomão.


A direção do presido onde Hildebrando cumpre pena nega qualquer regalia dada ao ex-coronel que permita acesso à telefonia celular ou qualquer outra mídia de dentro do presídio. Ainda de acordo Salomão, a linguagem escrita no Facebook não combina com a utilizada por Hildebrando Pascoal. O mistério ajudou a revelar o comportamento exemplar do ex-coronel dentro do presídio.


Hildebrando_post


“Em todas as revistas feitas nas celas do presídio Antônio Amaro nunca foi encontrado em poder de Hildebrando Pascoal nenhum objeto ilícito. A família dele e o próprio Hildebrando quer paz e sossego”, acrescentou Salomão.


Condenado a penas que somam mais de 100 anos de prisão e na cadeia desde setembro de 1999, a principal acusação contra Hildebrando Pascoal é por formação de quadrilha e o tráfico internacional de drogas, além da sua liderança ao conhecido “esquadrão da morte”.


Na última declaração pública concedida a deputada federal Antônia Lúcia, vice-presidente da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias do Congresso Nacional, Hildebrando estava bastante debilitado e se recusou a depor na Comissão.  O único apelo feito a deputada foi que ela pudesse interceder para que seus processos fossem analisados juridicamente.


“Eu gostaria que meus processos fossem analisados juridicamente. Eu só queria isso aí. Que os processos sejam analisados juridicamente, para que eu possa exercer meu direito de defesa com critérios jurídicos”, disse Pascoal.


Segundo o diretor Leonardo Salomão, como não existem indícios de que a criação da página no Facebook tenha sido internamente, nenhum procedimento investigativo foi aberto. 


 


 


 


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