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Defensores Públicos iniciam movimento com apenas atendimento essenciais e inadiáveis a comunidade e greve não está descartada

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Gleydison Meireles – da redação de ac24horas
ggreyck@gmail.com


Durante coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (3), o presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado do Acre (ADPACRE), Celso Araújo Rodrigues comunicou que no período de 10 a 15 de junho os defensores públicos realizarão um movimento pela Valorização da Defensoria Pública. O movimento é um protesto por conta do descaso com que o Governo estadual vem tratando defensores e Defensoria.

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De acordo com Celso Rodrigues, a decisão foi tomada de forma unânime pela categoria durante uma assembleia geral realizada no último dia 29 de maio. Durante o período do movimento os atendimentos serão restritos aos serviços considerados essenciais e inadiáveis a comunidade, como audiências que envolvam réus presos, audiências que envolvam menores infratores em situação de internação, Habeas Corpus, relaxamento de prisão, liberdade provisória e revogação de prisão preventiva, bem como medidas cautelares e impetração de Mandado de Segurança.


“Vai acontecer redução de atendimentos à população por conta dessa política de negociação e pela desvalorização da categoria que é tratada com descaso pelo governo do Acre”, enfatizou Rodrigues.


Todos os defensores públicos ficarão nos órgãos de execução em que se encontram lotados, sendo certo que atenderão somente os serviços citados.


Uma comissão representativa do movimento foi criada pela associação que tem como membros os defensores públicos, Celso Rodrigues, Juliana Caobianco, Rogério Pacheco, Cássio Tavares e Gerson Boaventura.


Celso Rodrigues fez questão de destacar que os defensores só deliberaram pelo movimento pois já estão cansados de negociar com o governo do Estado.


“Que Governo é esse que tem como slogan ‘Governo do Povo do Acre’ e não valoriza um serviço essencial para a população mais carente de nosso Estado. É publico e notório que a ADPACRE vem insistentemente tentando negociar com o Governo, uma negociação que vem se arrastando há anos sem o resultado esperado. A Defensória Pública apresenta enormes deficiências, nós defensores somos desvalorizados com o segundo pior salário do país e o pior da região Norte. Infelizmente não tivemos outra saída a não ser radicalizar e a maior prejudicada será a população do Acre que justamente depositou com seu voto a esperança de um Estado mais humano”, disparou Celso Rodrigues.


No próximo dia 14 de junho, às 17 horas a associação estará realizando nova assembleia para avaliar e deliberar acerca do movimento, uma greve não está descartada.


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