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Moisés Diniz revela divergências com o socialismo praticado em Cuba e destaca direito a livre manifestação sindical no Acre

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Ray Melo, da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com


“Desde que entrei no PCdoB há 27 anos, que tenho divergências com a forma que se dirige o socialismo em Cuba”, disse o deputado Moisés Diniz ao se posicionar sobre o debate de democracia, de direitos humanos e de justiça social praticados em Cuba. O discussão foi levantado pelo bloco de oposição na Aleac.

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O presidente do PCdoB afirmou que sempre discordou do socialismo único, como uma força política que controla tudo e não oferece condição de abrir espaço para democracia. “Sou contra o formato político de Cuba, mas não podemos comparar aquela ilha com o Brasil”.


Segundo Diniz, não teria como comparar a prostituição e a miséria brasileira, com o que é vivido em Cuba. “Não temos mendigos em Cuba. No nosso governo de 14 anos, recolhemos mais de 200 mendigos. No Brasil, existem milhares de mendigos”, declara.


O comunista pediu que os deputados estaduais acreanos se preocupassem com os problemas locais, antes de fazerem pronunciamentos comparativos com outros países. “visitem a Baixada, o Caladinho, o Panorama e observem a pobreza e a miséria que ainda temos”.


Segundo Moisés Diniz, os índices de miséria e prostituição do Brasil são altos, incomparáveis com a realidade de Cuba. “Não comparem um país pobre cercado pelos norte-americanos, com nosso país onde milhares de pessoas ainda não tomaram café e não sabem o que vão almoçar. Não comparem Brasil com Cuba”.


Manifestação e invasão de prédio público


Moisés Diniz disse que faz parte do atual dos governos federal e estadual, mas nada impede que ele se manifeste favorável aos movimentos populares e sindicais. O comunista afirmou que participaria de uma manifestação do Sinteac em Manoel Urbano e se fosse preciso participaria de ocupação de prédios públicos.


“Debatemos no PCdoB e decidimos que se o Sinteac quiser fazer manifestação, nós estaremos apoiando. Sábado vou a Manoel Urbano participar de uma manifestação dura e se for preciso, vamos ocupar prédios públicos de nosso governo. Sempre pregamos a livre manifestação sindical”, enfatiza Moisés Diniz.


O deputado disse que não aceita imposições e que todos os questionamento precisam ser debatido de forma democrática.  “É demais aguentar, aqui na Aleac, um debate sobre Cuba. Deputados falando de democracia, de direitos humanos e de justiça social na ilha. Vamos resolver nossas questões. Nossa democracia não pode ser vista como exemplo. Aqui no Brasil, a democracia elegeu o Renam Calheiros, Marcos Feliciano e o Blairo Maggi”, finaliza Moisés Diniz.


 


 


 


 


 


 


 


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