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A DECISÃO É SUA

 



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Ray Melo,
da redação de ac24hora
raymelo@ac24horas.com


Hoje o eleitor de Rio Branco estará mais uma vez com o futuro dos próximos quatro anos, na ponta dos dedos. É hora de avaliar as promessas mirabolantes e as propostas que realmente podem ser implantadas na capital acriana.

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Neste momento, o eleitor deve ter a certeza que seu voto é livre e secreto, devendo não avaliar apenas as promessas dos candidatos, mas também checar a ficha de cada um, além de pensar na alternância de poder que faz parte do processo democrático.


Nos últimos 20 dias, os eleitores foram literalmente bombardeados, não apenas por projetos que podem ser viáveis, mas assistiram ainda, petistas e tucanos trocarem acusações de corrupção e armações para denegrir a imagem dos candidatos.


 Desta vez, serão três toques na urna eletrônica, que vão definir o futuro dos mais de 300 mil habitantes de Rio Branco, uma oportunidade única de o eleitor mostrar sua força e impor sua vontade diante do jogo bairrista dos grupos políticos.


O eleitor tem o poder maior neste domingo, que é o de decidir quem vai gerir os recursos da capital do Acre. Uma ponderação se faz necessária, sobre as questões da qualidade do transporte público, saúde, infraestrutura e educação.


 O candidato do PT, Marcus Alexandre avaliou que o valor da passagem de ônibus é justo, mas promete uma tarifa de R$ 1,00 todos os dias para os estudantes. O prefeito atual do PT vetou um projeto que colocava o valor de R$ 1,00 apenas nos domingos.


Já o candidato Tião Bocalom (PSDB) promete transporte escolar gratuito para os estudantes da zona urbana e área rural de Rio Branco. Uma proposta difícil de ser aceita pelos empresários de transporte que cobrarão a contrapartida da prefeitura.


Os petistas em oito anos de administração não conseguiram ampliar o número de creches, mas prometem criar cinco mil novas vagas, nos próximos quatro anos. O mesmo promete o candidato tucano com apenas 20 novas creches.


Os candidatos teriam a difícil missão de acomodar 250 crianças por cada creche. O eleitor precisa atentar para estes detalhes dos projetos, já que os postulantes não explicam como as ações serão viabilizadas e administradas pelo município.


Marcus e Bocalom prometem ainda ensino em tempo integral, quando nem mesmo os índices básicos de avaliação foram melhorados.


Rio Branco tem problemas sérias para serem resolvidos.  O esgoto da cidade continua sendo jogado in natura nos rios e córregos. As estações de tratamento de esgoto ficaram apenas no papel.


Marcus Alexandre promete duas novas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), sendo que não existem profissionais na área médica que atendam as necessidades das unidades de saúde existentes no município.


Tião Bocalom promete atendimento de saúde nos postos até às 22h, com contratação de dentistas e novos médicos, mas não explica como vai atrair profissionais para trabalhar em Rio Branco, onde em muitos dias, os postos deixam de atender centenas de pessoas.


Na questão habitacional, o candidato do PT conta com o paternalismo do Governo do Acre. O candidato petista garante que vai distribuir casas do projeto Cidade do Povo. Sem o apoio publicitário da presidente e do governador do Estado, Bocalom quer distribuir lotes urbanizados.

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Estas são apenas algumas das muitas promessas que os dois candidatos fazem ao povo de Rio Branco. Muitas serão esquecidas pelo caminho, mas cabe ao eleitor manter estas propostas vivas e aprender a cobrar os políticos que são muito bem pagos para trabalhar pela comunidade.


É teclando dois números para a escolha do novo prefeito e mais uma confirmação, que os eleitores quitam o compromisso com a democracia, mas as consequências de um ato movido pelo medo ou pelo pagamento do voto perdurarão por quatro anos.


O novo prefeito que assumirá dia 1º de janeiro tem o difícil desafio de gerir os recursos vindos dos impostos arrecadados, que estarão mais escassos por causa da uniformização das alíquotas tributárias.


Resta saber o que o prefeito eleito de Rio Branco fará para viabilizar as promessas faraônicas e manter uma cidade de ruas retalhadas pelos buracos mal tapados e de pavimentação irregular, além da falta de infraestrutura da maioria dos bairros.


Numa eleição história marcada pelos métodos escusos e antiéticos dos partidos, além das armações que aproximaram a política de uma batalha campal, o eleitor decidirá mais uma vez quem por merecimento ocupará o comando da maior cidade do Acre.


Que a vontade popular possa prevalecer nesta votação, fato que não se repetiu no referendo do fuso horário, onde a maioria da população teve a vontade preterida por interesses de grupos políticos.


Viva a democracia!


 


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