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Bocalom diz que fortalecerá transporte coletivo para reduzir os congestionamentos

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Texto: Ailton Oliveira
Foto: Gabriel De Angelis


Quem tem carro em Rio Branco já sabe que o trânsito estará daquele jeito: filas quilométricas de congestionamento que se tornaram rotina na vida dos moradores da pequena Rio Branco. Uma cidade precária em termos de infraestrutura vê a cada dia sua frota de carro e moto aumentar. O que leva as pessoas a investir no veículo próprio? A ineficiência do sistema municipal de transporte coletivo.

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O usuário de ônibus tem noção do problema: é preciso esperar de 20 a 30 minutos pelo coletivo e quando chega não entra ninguém, as pessoas estão penduradas nas portas. A passagem é cara. Paga-se R$ 2,40 para percorrer dois ou três quilômetros. No Rio de Janeiro a passagem é R$ 2,50 para percorrer 10 ou 30 quilômetros. A frota é velha e não oferece o mínimo conforto ao passageiro.


Com um sistema de transporte tão inoperante, a solução para os rio-branquenses é o veículo próprio. Um dos principais planos de Tião Bocalom na prefeitura em 2013 é aperfeiçoar o sistema de transporte coletivo. A redefinição e a criação de novas linhas será uma forma de evitar o acumulo de ônibus na região central, além de economia de tempo. No horário de pico o congestionamento de ônibus no único terminal da cidade atrapalha o trânsito nas avenidas Ceará e Brasil.


“Com um sistema eficiente, que ofereça pontualidade, qualidade e preço acessível queremos que o cidadão deixe o carro em casa e vá para o trabalho de ônibus. O carro será usado só para o passeio no fim de semana, além de  ser uma economia pois gasta menos com combustível”, diz Bocalom.


Para Bocalom, não é admissível que em uma cidade pequena como Rio Branco se perca 30 minutos ou até uma hora para percorrer três ou quatro quilômetros. Segundo ele, isso é resultado também da ausência do município em gerenciar o trânsito, pois hoje toda a engenharia de tráfego está aos cuidados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).


O Código de Trânsito Brasileiro é bem claro ao definir que é de responsabilidade dos municípios o gerenciamento do tráfego urbano. Em Rio Branco a Superintendência de Transporte e Trânsito (Rbtrans) está colocada de escanteio, com poucos poderes de atuação. Bocalom afirma que uma de suas prioridades será o fortalecimento da Rbtrans para gerenciar o tráfego.


Um dos principais problemas da cidade é a sincronização dos semáforos. Bocalom cita como exemplo a avenida Getúlio Vargas. O motorista que sai da Vila Ivonete rumo ao centro encontra sete semáforos. Quando abre o sinal em que se está parado o próximo está na luz vermelha. O tucano acredita que a correção desta falha proporcionará menos tempo gasto no percurso e mais respeito ao meio ambiente, pois reduz as passagens de marcha e a consequente queima de combustível.


Pensando em uma Rio Branco sustentável, Bocalom incentivará as ciclovias e criar ministerminais de bicicletas onde o cidadão pode alugar uma “magrela” e entregá-la no próximo terminal na região onde ele deseja ir. “Nossa cidade ainda é pequena, ainda há tempo de corrigirmos nossas falhas, basta ter vontade política e disposição. Os nossos problemas não são novos, eles são velhos e estão ai a bastante tempo”, afirma o tucano.


 


 


 


 


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