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De Bíblia nas mãos, deputado Walter Prado vê adiado pela 3ª vez o julgamento de seu mandato

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Com uma Bíblia de cor vermelha nas mãos, o deputado estadual Walter Prado (PDT), viu pela terceira vez o julgamento de seu mandando ser adiado nesta segunda-feira (28) em sessão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AC), excepcionalmente, realizada na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AC).


A desembargadora Eva Evangelista pediu vistas do processo e o julgamento ficou para a próxima semana. Três juízes votaram pela absolvição de Walter Prado, sendo eles, Glenn Kelson de Castro, José Augusto Fontes e Júnior Alberto. A relatora do caso, a juíza Alexandrina Melo votou pela cassação do mandato de Walter Prado, além de declará-lo inelegível por oito anos.  O juiz federal Roberto Carlos e a desembargadora Eva Evangelista ainda apresentarão votos.

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Nas eleições de 2010, a Polícia Federal teria flagra ônibus de suposta propriedade de Walter Prado fazendo o transporte com adesivos de uma empresa de turismo de Rio Branco, na tentativa de camuflar incerto crime eleitoral. Durante a investigação, também foram apreendidas listas de passageiros que ligavam o transporte ao então candidato.


O advogado de defesa do parlamentar, Erick Venâncio, chegou a apresentar um vídeo no qual testemunhas foram interrogadas pela Polícia Federal (PF) e serviria de prova para demonstra suposta simulação de um “ambiente psicológico favorável aos fatos apresentados” pela PF. Contudo, a relatora,  juíza Alexandrina Melo, considerou haver elementos sólidos para que se acredite que o acusado usou o  ônibus de sua propriedade como se fosse da empresa Rizzo´s Tur para transporte gratuito de eleitores.


A defesa de Prado também tentou desqualificar o fato da doação de uma espingarda de seta, realizada pelo deputado a um pastor durante a campanha. Para o advogado, a doação seria em razão de amizade existente entre o político e o religioso e não poderia ser qualificada como troca de voto.


Esta foi à terceira tentativa de julgamento. As outras duas vezes foram interrompidos a pedido da defesa. Na primeira, houve alegação de falta de acesso aos autos, tendo sido concedida vista integral do processo; na segunda oportunidade, o advogado de Walter Prado comunicou à Corte Eleitoral que estaria viajando a trabalho, tendo sido a sessão redesignada para hoje, 28 de novembro.


No placar parcial Prado leva vantagem: 3×1.


Edmilson Alves, de Rio Branco-AC
edmilsonacre@yahoo.com.br
Redação de ac24horas


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