No programa Boa Conversa, transmitido pelo ac24horas na noite desta quarta-feira, 30, o deputado estadual e líder do governo na Aleac, Pedro Longo (PV), falou acerca da sua atuação no parlamento e da situação da escolha da única vaga do Senado Federal na chapa de reeleição do governador.
Ao ser questionado sobre as declarações do senador Sérgio Petecão (PSD), que se refere ao governo Cameli como “fraquíssimo”, Longo defendeu o Chefe do Executivo: “as declarações do Petecão não têm o menor sentido. O governo Gladson é muito bem-sucedido e se ninguém disse, eu estou dizendo. Foi bem sucedido na questão da pandemia, que era a principal demanda e nem chegamos perto de situações como Manaus e outros estados”, falou.
LEIA TAMBÉM: >>>Líder do governo diz que Rocha é ingrato e que eleitor vota em governador: “quem tem a caneta é o Gladson”
>>>Deputado presume que Gladson será reeleito no primeiro turno nas eleições de 2022
>>>Pedro Longo crê que Bolsonaro dividiu o país e que Moro se equivocou na Lava Jato
Em outro trecho, Pedro Longo afirmou que Cameli age de forma inteligente ao deixar cinco aliados disputarem a única vaga ao Senado Federal até às vésperas das convenções partidárias. Segundo ele, a vaga será daquele candidato (a) que terá aglutinado um amplo apoio para somar forças na chapa de reeleição.
“O momento das escolhas de candidatos é só no ano que vem, em junho, temos um ano. É legítimo que todos queiram se viabilizar, vão ter um ano. Agora, vai chegar um momento que a gente vai ler pesquisa porque ninguém vai colocar um candidato fraco na chapa de reeleição. A senadora Mailza era suplente de Gladson e eu acho que a declaração do governador de que o escolhido será o mais articulado, acho que resolve e deixa todo mundo mostrar as cartas. No momento certo, haverá a escolha”, salientou.
Em seguida, Longo afirmou que as ameaças de um possível desembarque do MDB do governo Cameli, nada mais é que um recado em busca de participar ativamente da construção da chapa majoritária.
“Na política, o MDB está mandando uma mensagem e eles têm razão porque eles querem participar, mas evidentemente, não há nenhum rompimento. Nós temos certeza, que eles estarão na chapa majoritária. Na minha opinião, o MDB está dizendo que eles querem participar do processo de construção da chapa majoritária e isso é normal”, afirmou.
Ao falar da sua atuação como líder, Longo afirmou que não tem do que reclamar dos seus companheiros de parlamento e ressaltou que o diálogo tem sido o seu principal aliado para um exercício pleno da liderança.
“O parlamento tem uma dinâmica e a principal forma que eu conduzo é usando o diálogo. A gente tem que ouvir muito acerca da demanda e buscar sempre uma recomposição. Cada deputado tem seus estilo, eu por exemplo, uso a tribuna e outros trabalham com apresentação de projetos. São questões de estilo e tem alguns que preferem defender o governo na sua base e outros que preferem defender na tribuna. Não tenho do que reclamar”, salientou.