Durante a entrevista concedida ao programa Boa Conversa, exibido pelo ac24horas na noite desta segunda-feira, 14, o senador Márcio Bittar (MDB) também comentou sobre a polêmica em relação ao “Orçamento Paralelo” do governo federal.
Bittar afirmou que, proporcionalmente, o Acre receberá mais que o Estado de São Paulo dos R$ 18 bilhões previstos de investimento do governo federal para o ano de 2021.
LEIA MAIS:
Bittar diz que Gladson “é um artista” que se reelege no 1º turno e Bocalom deve apoiar Petecão
Márcio Bittar volta a reafirmar que Paulo Guedes foi mal caráter sobre episódio do orçamento
“Candidatura da Márcia partiu de Bolsonaro e não está subordinada a Gladson”, diz Bittar
“Quando a esquerda diz isso [orçamento paralelo] tá tendo malícia. Como vice-líder do governador Bolsonaro, relator das PECs e do orçamento é claro que eu não posso querer tudo pro Acre. Eu sou procurado por gente do Brasil inteiro. Quando sair a relação de RP-9, que são do relator [eu], vai ter dinheiro indo para o Brasil inteiro, não né somente para o Ceará e para Goiás. Eu não posso comandar R$ 18 bilhões e mandar tudo pro Acre. Eu tenho que atender na medida do possível as demandas que vem do país inteiro. Vai ter críticas a mim porque o Acre vai receber mais recursos do RP-9 proporcionalmente maior que o SP”, salientou.
Entenda
Em meados de março deste ano, Marcio Bittar foi citado em uma matéria pela revista Crusoé onde mostrou que o senador eleito pelo Acre teria destinado R$ 30 milhões para o Ceará e mais R$ 20 milhões para Gameleira de Goiás, totalizando um montante de R$ 50 milhões.
CONFIRA TAMBÉM:
Bittar diz não ficar em cima do muro e reafirma que educadores pediram privilégios
Marcio Bittar diz que fará de tudo para JV não ser eleito: “vou até na maratona que ele já fez”
Assim como Bolsonaro, Bittar sai em defesa da cloroquina e do tratamento precoce
Segundo a reportagem, parlamentares aliados do presidente Jair Bolsonaro destinaram R$ 181 milhões para regiões aleatórias, fora de suas bases, em esquema montado pelo governo em troca de apoio
O emedebista afirmou que a oposição distorce o Orçamento Geral da União (OGU) e reafirmou que a liberação de emendas para outros estados é uma situação normal devido ao seu papel de relator do Orçamento.