O advogado Rodrigo Aiache, sócio-fundador do escritório Rodrigo Aiache Advogados, divulgou nota pública nesta segunda-feira, 23, expressando profundo pesar pela morte trágica da ex-colaboradora Juliana Chaar Marçal. Em uma nota pública, Aiache descreveu Juliana como mais do que uma profissional da equipe: “Era membro de nossa família”, disse.
O caso que chocou a sociedade acreana ocorreu na madrugada do último sábado, 21, quando Juliana foi atropelada durante um episódio de violência envolvendo o também advogado e sócio do escritório, Keldheky Maia. Segundo relatos, Keldheky sacou uma arma e efetuou diversos disparos em via pública. Na tentativa de conter a situação, Juliana teria agarrado o colega por trás, tentando fazê-lo baixar a arma. No tumulto, um veículo Hilux acabou atropelando os dois. Juliana não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.
Na nota, Rodrigo Aiache se pronunciou sobre o envolvimento do sócio e destacou que as atitudes praticadas na esfera privada não refletem a atuação profissional do escritório. “Cada um deve arcar com as responsabilidades decorrentes de suas condutas, respondendo perante as autoridades competentes, sem qualquer tipo de proteção ou condescendência”, afirmou.
O advogado ainda reforçou que todos devem ser tratados de forma igualitária diante da lei. “O advogado, como qualquer cidadão, deve responder por seus atos perante a Justiça, sem qualquer tipo de privilégio ou tratamento diferenciado, como é próprio do Estado Democrático de Direito”, declarou.