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Última vítima de avião Caravan não é identificada e família precisará pedir presunção de morte

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O Instituto Médico Legal (IML) de Rio Branco finalizou os trabalhos de análise de DNA sem conseguir chegar à identificação da última vítima do acidente aéreo que deixou 12 mortos em Rio Branco, Francisco Eutimar, que seguia em investigação, dois meses após a tragédia.


A informação foi confirmada ao portal g1 pelo diretor-geral do Departamento da Polícia Técnico-Científica, Sandro Martins. De acordo com ele, mesmo com a utilização de amostras de DNA de parentes de Francisco Eutimar, não foi possível identificar material genético dele nos fragmentos de corpos analisados.

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“Não foi possível identificar [a vítima]. A Justiça vai ter que declarar a morte presumida. Nos restos mortais, fragmentos dos corpos, não foi identificado material do Francisco Eutimar”, explicou.


A declaração de morte presumida, citada pelo diretor, é um procedimento legal que atesta o falecimento de vítimas de acidentes cujos corpos não foram encontrados após encerramento de buscas e posterior declaração oficial das autoridades de que não foi possível reconhecê-las ou localizá-las.


Francisco Eutimar era natural de Eirunepé, no Amazonas, e tinha 32 anos. Agora, segundo Martins, será preciso que a família acione a Justiça para obter a declaração.


As investigações seguem pelo Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII). As vítimas identificadas são:


  • Kleiton Lima Almeida (copiloto), de 39 anos, nasceu e morava em Itaituba, no sudoeste do Pará. Ele tinha se tornado pai há um mês, segundo a irmã, Gardeny Lima;
  • Antônia Elizângela era natural de Envira, no Amazonas. Segundo nota divulgada pela prefeitura do município, ela era pecuarista.
  • Jamilo Motta Maciel, de 27 anos, era dentista e morava em Eirunepé;
  • Raimundo Nonato Rodrigues de Melo, de 32 anos, morava em Eirunepé. Ele era dentista e estava na capital acreana para fazer um curso;
  • Francisco Aleksander Barbosa Bezerra, de 29 anos. Também de Eirunepé, ele trabalhava como vigilante de carro forte e deixa uma filha de 7 anos;
  • José Marcos Epifanio, de 46 anos. Natural de Envira, ele era irmão de Antônio Cleudo, que também morreu no acidente, e empresário do ramo de combustíveis.
  • Clara Maria Vieira Monteiro (filha) e Ana Paula Vieira Alves, de Eirunepé. A mãe tinha 19 anos e a criança, 1 ano e 7 meses.
  • Cláudio Atílio Mortari (piloto) – Ele era natural de São Paulo, mas também morava em Itaituba, no Pará. De acordo com trabalhadores da empresa, Cláudio morava no Pará desde a década de 80;
  • Edineia de Lima – Servidora do município de Envira, segundo nota divulgada pela prefeitura do município;
  • Antônio Cleudo Mattos – Natural de Envira, no Amazonas, tinha 46 anos. Era irmão de José Marcos, e também era empresário do ramo de combustíveis.

Com informações do g1 Acre.


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