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Professor do IFAC denunciado por agressão a aluno será indiciado por crime de tortura

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O professor Uilson Fernando Matter, preso preventivamente nesta quinta-feira, 14, quando se apresentou à Delegacia Geral de Xapuri para prestar esclarecimentos sobre as acusações de ter agredido um de seus alunos no Instituto Federal do Acre (IFAC) será indiciado por crime de tortura e posse ilegal de arma de fogo.


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A informação foi dada pela delegada da cidade, Michelle Boscaro, que preside o inquérito. Segundo ela, há alguns dias foi cumprido mandado de busca e apreensão na propriedade do professor, onde aconteceu o crime, e lá foi encontrada uma arma de fogo que teria sido usada para causar tortura psicológica ao adolescente.


Matter ainda passará por audiência de custódia no Fórum de Xapuri, quando o juiz Luiz Gustavo Alcalde Pinto decidirá pela manutenção ou não da prisão preventiva. Ele foi denunciado pela família do aluno, que é menor de idade, por tê-lo amarrado, espancado e tentado dopá-lo, obrigado-o a ingerir medicamentos.


A motivação para o crime teria sido um suposto furto de uma bicicleta na propriedade do professor, pela qual o estudante teria ficado responsável durante uma viagem de Uilson. Uma denúncia anônima feita ao ac24horas na semana dos fatos, afirmou que o educador estaria se aproveitando de sua posição na instituição federal para por menores para fazerem trabalhos extra IFAC em seu favor.


Quando foi contatado pelo ac24horas, uma semana após Uilson a denúncia à polícia ser feita, Matter negou a acusação de agressão física contra o aluno e disse que não falaria mais do que isso sobre o assunto enquanto não constituísse advogados. Nesta quinta-feira, quando foi chegou ao hospital de Xapuri para fazer exame de corpo de delito, ele ficou em silêncio quando foi questionado sobre as acusações.


O professor permanece na Delegacia Geral Polícia de Xapuri, mas caso tenha a prisão preventiva mantida, será transferido para o sistema penitenciário. A reportagem não conseguiu obter o contato dos advogados de Matter, mas o espaço permanece aberto para manifestação.


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