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Governo cancela encontro com sem-teto em possível novo assentamento

Reintegração de posse foi cumprida na invasão Terra Prometida - Foto: Whidy Melo
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Uma comissão formada por ex-moradores da invasão Terra Prometida, que tem como mediadora a deputada estadual Michelle Melo e representantes da Secretaria de Assistência Social, iria visitar nesta quinta-feira, 21, uma área pública no bairro Jorge Lavocat, em Rio Branco, onde os sem-teto negociam poder se assentar.


Nesta manhã, a secretária de comunicação do governo, Nayara Lessa, informou que a visita não irá acontecer por falta de tempo para articular o encontro com os órgãos do governo.

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A cessão de área pública, caso seja esse o compromisso firmado entre as partes, deve passar por análise dos parlamentares na Assembleia Legislativa. Em nota, a assessoria da deputada Michelle Melo explicou que a participação da deputada no processo acontece a pedido dos moradores da Terra Prometida, na mediação de um diálogo com o secretário de governo e os que estão acampados.


“Os moradores fizeram uma proposta de uma terra no bairro Jorge Lavocart, ficamos de ir in loco conhecer que terra é essa. Ninguém, repito, ninguém formalizou compromisso em absoluto de ceder nada”, relata.


Desde que o terreno de aproximadamente 3 hectares foi reintegrado, no bairro Irineu Serra, em agosto, as famílias que ocupavam o lugar tem feito exigências para que o governo os realoquem. Por sua vez, o governo chegou a oferecer até 30 hectares de terra para moradia temporária no bairro Defesa Civil, nas redondezas da Ocupação Marielle Franco, mas a proposta foi negada.


“Não vamos morar no quintal de ninguém”, disse uma manifestante à época. Depois, o próprio governador Gladson Cameli se colocou como fiador de aluguéis em caso de falta do Programa Aluguel Social, já que os sem-teto alegaram que o Programa tinha falhas de pagamento, mas a proposta também foi negada.


Com as rejeições das proposições do governo, os ex-moradores da invasão estão há 24 dias acampados em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Acre, na capital, onde acreditavam ter mais facilidade de se mobilizar politicamente. O principal resultado da ação, no entanto, foi pautar a gota d’água para a saída da deputada Michelle Melo do cargo de líder do governo na Casa Legislativa.


A reportagem tentou contato, por meio de assessoria e número pessoal, com o secretário Alex Carvalho, mas não obteve resposta.


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