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Durante Fórum, governo fala de plano para retirada de pessoas das áreas de risco e garante diminuir desmatamentos

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Foi realizado na manhã desta quinta-feira, 13, no salão nobre do luxuoso Hotel Nobile, a 2ª Reunião Ordinária do Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal e do Comitê Diretivo da Força Tarefa GCF que tem como objetivo discutir ações estratégicas voltada a diminuir os impactos climáticos na região amazônica.


Para o governo, o Fórum de Secretários da Amazônia Legal é um espaço importante destinado ao debate das pautas de clima, meio ambiente e sustentabilidade, e para articulação da atuação conjunta dos estados frente aos desafios da maior floresta tropical úmida do mundo. Julie Messias, secretária de Meio Ambiente do Estado, disse que os eventos extremos são cada vez mais comuns na Amazônia e afetam todas as pessoas em vários estados. “Não foi somente a cheia do Rio Acre, mas tivemos a enxurrada que afetou os igarapés. Essa chuva caiu apenas um dia, previsto para um mês”, comentou.

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O encontro presencial do ano tem como objetivo nivelar informações sobre aspectos-chave da agenda de ação conjunta e discutir pontos estratégicos para os Estados com parceiros. Ao gestores, Messias revelou ainda que o Estado já está preparado um Plano de adaptação que propõe a retirada das pessoas em áreas de situação de risco. “O Estado está organizado para lidar com a situação e diminuir a ocupação dos espaços. Estamos fazendo análises e qualificando os dados. É necessário fazer um trabalho de conscientização e remoção das pessoas das áreas de risco”, declarou.


O comandante do Corpo de Bombeiros do Estado, coronel Charles Santos, revelou que os recentes acontecimentos relacionados a eventos cromáticos foram surpreendentes. Segundo ele, cerca de 7 municípios foram afetados com as cheias. “Isso ainda não acabou, no momento seguimos os trabalhos e hoje, 70% retornaram aos seus ambientes e em breve vamos retornar às aulas. Temos 4 municípios que seguem em monitoramento devido a outras bacias hidrográficas”, ressaltou.



O chefe do executivo acreano, governador Gladson Cameli, contou que o Acre tem a obrigação de diminuir os impactos climáticos e reduzir o desmatamento. “Eu vou cumprir o dever de casa em relação ao Meio Ambiente e dar suporte para quem precisa se adequar em relação ao agronegócio. Como governador do Estado tenho participado das reuniões e feito um apelo à secretária Julie e vamos ter que dar respostas para coibir os desmatamentos e qualquer atividade irregular. Temos a missão de diminuir os impactos climáticos no Acre, com isso, precisamos unir forças e colocar em prática os planos de governo”, ressaltou.


Cameli disse ainda que o Acre reduziu os alertas de desmatamento em 30%. “Somente em março a redução foi de mais de 18%. Contem com esse jovem governador pois a missão é cumprir os acordos firmados respeitando o direito de cada um”, destacou.



Além dos secretários, se fizeram presentes Nabil Kadri, responsável pela Área de Meio Ambiente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Fundo Amazônia, Fundo Clima, Bioeconomia Florestal, Blended Finance, Restauração Florestal; Maurício Bianco, vice-presidente da Conservação Internacional no Brasil; e Rafael Volochen, assessor e oficial do Programa de Clima e Floresta da Embaixada Real da Noruega no Brasil.



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