No Acre, a colheita do milho teve início em janeiro e deve se prolongar pelo mês de março. As produtividades registradas, até o momento, apresentam rendimentos dentro do esperado, segundo o último boletim da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Em nível nacional, no primeiro mês de 2023, o milho foi responsável por 17,3% do total exportado pelo setor: Dos US$ 10,22 bilhões exportados pelo agronegócio em janeiro, US$ 1,77 bilhão são referentes ao milho.
Ainda em relação ao valor total do milho exportado pelo Brasil (US$ 1,77 bilhão), as exportações do Acre (US$ 15.160) correspondem a 0,00086% desse valor.
A conferir como fica o mercado local, já que a previsão é de uma safra maior. Produtores não conseguem liquidez no grão e há possibilidade de represamento, o que pode complicar se a safra do Mato Grosso se confirmar elevada.
Entre as saídas, avançar nos negócios com o Peru e Bolívia, implantar agroindústrias para produzir a milharina, que é adquirida em outros Estados -“ou então transformar a Álcool Verde, de cana de açúcar, em usina de beneficiamento de milho para etanol . A sobra (bagaço) seria vendido para engorda de boi”, sugere José Carlos Reis, produtor rural e ex-secretário de Agropecuária do Acre.
E não é só isso: “a preocupação é com armazenamento. Os silos do Estado cheios comportam em torno 25 mil toneladas. Mas se o milho empacar na venda o problema é certo”.
