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Acreanos salvam passageiras com hipoglicemia em avião

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O ditado popular que diz: “médico é médico em qualquer lugar”, se aplica bem a dois profissionais acreanos. Eles salvaram a vida de duas passageiras que passaram mal a bordo de um avião. Uma delas, em estado considerado grave de hipotensão – pressão arterial baixa, que pode causar desmaios ou tonturas, já que o cérebro não recebe sangue suficiente. O caso aconteceu no dia 31 de agosto, durante um voo da empresa área Gol, que saía de Buenos Aires para Brasília.


Ambos atuam como residentes no Acre. Juscelino Santos na área de cirurgia e Elielson Aguiar na área de ginecologia. Amigos de longa data, eles estavam retornando de Dubai quando fizeram escala em Buenos Aires, para então irem a Brasília. Nesse trecho eles foram solicitados por uma aeromoça durante a viagem, ao perceber que as passageiras apresentavam grave mal estar.

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“Nos identificamos e eles [tripulação] têm uma mala completa de primeiros socorros”. Segundo os médicos, durante viagens longas as pessoas costumam aproveitar o tempo para “turistar” e acabam não se alimentando adequadamente. “Elas, especificamente, andaram bastante, caminharam, e se alimentaram apenas ao meio-dia, não jantaram. Estavam há muito tempo sem se alimentar”, contou Santos em entrevista ao ac24horas.


O diagnóstico de ambas as pacientes foi hipotensão e hipoglicemia. “Colocamos soro na paciente que chegou a perder a consciência, com o objetivo de corrigir a hipoglicemia e melhorar a pressão que estava bem baixa (90/50) e usamos o acesso venoso para fazer as medicações necessárias no momento”, explicou Juscelino.


Após estabilizarem a saúde das duas passageiras, solicitaram que elas dessem continuidade a atendimento médico e realizassem exames. “É muito satisfatório. Na verdade já fazemos o papel humano. Médico é médico em qualquer lugar, é instinto”, disse o residente de cirurgia geral.


Agradecimento

O esposo de uma das pacientes entrou em contato com os médicos por telefone e agradeceu o socorro dos profissionais. “Meu nome é Raimundo, esposo da senhora que passou mal no voo. Gostaria de agradecer mais uma vez ao senhor e ao outro doutor que, pelo nervosismo do momento, não perguntei o seu nome”. Para Raimundo, ambos prestaram socorro de uma forma que só bons profissionais fazem.


Seu Raimundo ainda fez um convite especial aos médicos acreanos. “Quando vocês vierem a Brasília, me liguem. Gostaria muito que viessem em nossa casa para tomarmos um vinho e oferecer um jantar para vocês”.


“É gratificante. Mas temos consciência de que fizemos apenas nossa obrigação enquanto profissionais e seres humanos. Que é ajudar e se colocar à disposição do próximo”, finalizou Juscelino.


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