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Para Marina, só Dilma se surpreendeu com o agravamento da crise

Candidata Marina Silva em coletiva de imprensa após ficar na terceira colacação no primeiro turno da eleição presidencial de 2014.
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Terceira colocada nas duas últimas eleições presidenciais, a ex-ministra e ex-senadora Marina Silva ironizou nesta terça-feira o mea-culpa da presidente Dilma Rousseff sobre a demora do governo em reconhecer a gravidade da crise econômica, desde a campanha eleitoral de 2014.


A candidata pelo PSB à Presidência na última eleição afirmou também que o “susto” admitido pela presidente em entrevista na segunda-feira é um “pesadelo” para a população e que “a governabilidade pragmática está enterrando o nosso país”.

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Na avaliação de Marina Silva, reduzir o número de ministérios, uma proposta defendida pela sua coligação em 2014 e anunciada nesta semana pela presidente Dilma, deve visar à eficiência da máquina pública, e não apenas “mudanças em planilhas”, com a manutenção do loteamento de cargos entre partidos aliados.


“Temos uma situação tão grave no nosso país, que vem sendo alertada por economistas, especialistas, trabalhadores, empresários, cidadãos e por toda a imprensa há muito tempo. A única pessoa que foi surpreendida pela crise e sua gravidade, com certeza, foi a presidente da República”, disse Marina Silva após uma palestra a empresários do Distrito Federal. “O que para ela é um susto, para a maioria dos brasileiros, se transformou em pesadelo”, completou.


Marina citou o aumento do desemprego no país e a alta da inflação entre os “pesadelos” atuais da população em geral e acrescentou que a presidente reeleita, ao não apresentar um programa de governo durante a campanha eleitoral, “faz qualquer coisa”, porque recebeu um “cheque em branco”.


A ex-ministra cobrou uma agenda para a retomada do desenvolvimento no país sem “fulanização”, em crítica direta à Agenda Brasil, proposta pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), como solução imediata para o país. “Precisamos do plano de governo do Brasil, do contrário vamos trocar o cheque em branco que foi dado à nossa presidente por um cheque assinado pelo presidente do Senado. Esse documento tem que ter uma assinatura do povo brasileiro”, afirmou Marina Silva ainda durante a palestra.


Ao comentar em entrevistas as manifestações de rua, Marina Silva as considerou legítimas, “porque a população se sentiu enganada” e tem o direito de cobrar “daqueles que disseram [durante a c campanha eleitoral] que estávamos em um mundo cor de rosa”. “Ninguém quer apostar no ?quanto pior, melhor’, mas também não quer ficar no mesmo lugar”, disse ainda a ex-ministra, cobrando que o governo assuma os erros que levaram à situação de crise atual.


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