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Profecia de René Simões sobre Neymar está a caminho

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“Estou extremamente decepcionado. Estou desde garoto no futebol e poucas vezes vi alguém tão mal-educado desportivamente. Sempre trabalhei com jovens e nunca vi nada assim. Está na hora de alguém educar esse rapaz, ou vamos criar um monstro. Estamos criando um monstro no futebol brasileiro”.


As palavras do técnico René Simões são de 2010, depois que Neymar deu o seu primeiro ataque de estrelismo em público, contra o técnico Dorival Jr., quando ainda jogava pelo Santos. Este ano, René, como um bom súdito aos que mandam no futebol brasileiro, disse que Neymar encontra-se “equilibrado, com um comportamento sensacional”.


O fato é que a primeira declaração de René Simões define melhor Neymar hoje. As semanas recentes foram atormentadoras para quem olha este jogador brasileiro além das matérias elogiosas da TV Globo ao atleta.

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“100% Jesus” era a faixa na cabeça de Neymar depois da vitória do Barcelona na final da Liga dos Campeões há poucas semanas. De joelhos em campo, orava de cabeça baixa em frente às câmeras, sozinho.


Na Europa foi acusado de proselitismo religioso pelo ato – que não é aceito no futebol de lá. Mas o marketing explica melhor: a proposta foi chamar para si a atenção em um ambiente composto por atletas muito mais bem sucedidos que ele: Messi, Piquet, Iniesta, só para citar alguns.


Dias antes Neymar já tinha ficado de fora da seleção dos melhores jogadores do último Campeonato Espanhol. Numa competição em que apenas dois times revezam o título – este da temporada 2014/2015, aliás, foi ganho pelo Barcelona -, deve ter sido frustrante para o paparicado jogador brasileiro.


Da Espanha, dias atrás, veio a notícia já aguardada por quem acompanhou a nebulosa negociação de Neymar com o Barça. O jogador, seu pai e dirigentes viraram réus na Justiça espanhola – que não é a mesma daqui que fechou os olhos para o problema. A venda do jogador foi um marco para o Santos: de detentor de uma rica joia, passou a não conseguir honrar os compromissos de salários de jogadores medianos no clube por conta de uma crise financeira sem precedentes.


Neymar fez dois jogos na Copa América que acontece no Chile. Foi decisivo contra o Peru – como já acostumamos a vê-lo defendendo o Brasil, com times que no ranking da FIFA nunca aparecem entre os 10 primeiros. Expulso no segundo jogo de forma infantil, na derrota contra a Colômbia, talvez consiga curtir as suas férias antes do programado.


Essas últimas semanas resume a vida de Neymar depois daquele fatídico dia em que deu chilique em campo, e fez René Simões dizer que era preciso educar o menino da Vila para não se criar um monstro.


Os bons modos já foram para o espaço. Já os atos abomináveis caminham a largos passos.


 


 


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