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Cheia no Acre já atinge 19 mil pessoas

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Um dia de preocupação e aumento no volume dos rios em todo o Acre. Casas debaixo d’água, ruas tomadas por rios, pontes que já não servem mais para travessias. Assim pode ser relatada a situação dos municípios banhados pelos rios Acre, Juruá e Tarauacá.


Não houve trégua durante toda a terça-feira, 24, nem em Brasiléia e Epitaciolândia, nem em Xapuri ou Capixaba. Rio Branco continuou sendo a cidade que menos sofreu. O Parque de Exposições Marechal Castela Branco, no 2º Distrito da capital, ainda nem se aproximou da situação vivida pelos moradores da fronteira do Acre com a Bolívia.

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A última medição realizada nesta terça-feira, às 21h, apontou que o leito do Rio Acre se manteve estável e não teve o nível avançado. Na fronteira, o manancial apresentou marcação de 15,46m. A medição realizada às 15h apontou nível de 15,45m; às 6h, o rio marcava 15,21m. Por conta do constante aumento, às 9h, o nível era de 15,38m. Três horas depois, ao meio-dia, a marcação apontava 15,42m. Ao todo, em apenas 12 horas, o Rio Acre aumentou 48 centímetros.


Considerada a maior cheia da história do município, o transbordo do Rio Acre, nas cidades fronteiriças já atingem 3.827, direta e indiretamente. Quase 20 bairros foram afetados e estão debaixo d’água. Cerca de 30 abrigos também já foram disponibilizados.


Em Xapuri, o aumento no nível também se manteve avançando. O nível de 16,76m deixou diversas ruas tomadas pelas águas do Rio Acre. O fato é que às 15h o rio já marcava 16,64m, ou seja, 14 centímetros a mais, em relação à medição realizada ao meio dia, quando o nível do rio estava em 16,50m. O resultado dos aumentos no volume de águas mostra um acrecimos/dia de quase 90 centímetros, ou seja, quase um metro, fator decisivo para deixar várias casas e pontos comerciais debaixo d’água. Na cidade, 380 pessoas foram atingidas pelo transbordo.


Em Tarauacá, a situação permaneceu a mesma entre 9h e 21h, quando o Rio Tarauacá marcou 10,50m. Dados da prefeitura da cidade apontam que 30% da cidade foi atingida pela cheia do manancial da cidade. Além disso, nove famílias estão desabrigadas e outras 53 desalojadas. A cidade dispõe de apenas um abrigo público.


Em Rio Branco, o Rio Acre, marcou 15,78m, segundo medição realizada às 21h desta terça-feira, 24. O aumento durante todo o dia ultrapassou os 30 centímetros. No fim do dia, 300 novos dormitórios foram entregues no abrigo da capital.


Segundo a prefeitura de Rio Branco, 1.157 pessoas já estão no abrigo do município. Dezoito bairros, além de comunidades ribeirinhas, já foram atingidos pela cheia do Rio Acre. O Riozinho do Rola, também em Rio Branco, marcava às 15h, 14,11m. Em três horas, o aumento no maior afluente do Rio Acre, chegou a 10 centímetros.


Em Assis Brasil, o Rio Acre voltou a subir, como já previsto pelo ac24horas. A cidade não tem famílias desabrigadas, mas precisa manter-se vigilante. A expectativa é de mais chuva para as cidades peruanas próximas à fronteira com o Acre, o que pode causar a subida Rio Acre que, às 21h desta terça-feira, marcava 7,21m, apresentando aumento considerável próximo a casa dos 50 centímetros.


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