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“Nanicos” desesperados por cargos no Governo

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O bolo nem sempre dá para todo mundo. Principalmente em tempos de “vacas magras”. O Governo precisa enxugar a máquina pública para se viabilizar. E conforme vão sendo anunciadas as nomeações de segundo e terceiro escalão o desespero aumenta nas siglas que apoiaram a reeleição do governador Tião Viana (PT). Muitos que tinham cargos no governo passado estão desempregados. A revelação me foi feita por um presidente de um desses partidos pequenos que tem medo de retaliações se tiver o seu nome publicado. Segundo ele, os mais preocupados são aqueles que tinham cargos com salários em torno de R$ 1.800 reais. O pior, ele me disse, que tudo indica que novas nomeações só acontecerão em maio e junho. O Governo irá “cozinhar o galo” o máximo possível para economizar. As siglas mais preocupadas com os lugares ao Sol são o PHS, PTN, PPL, PRP, PSDC e PDT.


Cota pessoal não conta
Alguns partidos já têm nomeados. Mas que são considerados da cota pessoal do governador. Como é o caso do secretário de pequenos negócios, Henry Nogueira do PDT. Nos cálculos dos presidentes “nanicos” esses não contam.

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Na contramão
O PV realmente não tem nenhum nomeado por questões partidárias. A presidente do partido, Shirley Torres, será diretora de operações do DETRAN. Mas entra também na cota pessoal dos “ungidos” diretamente pelo governador.


Os privilegiados
O PT naturalmente tem o maior número de cargos no atual Governo. Os outros dois partidos mais beneficiados são o PSB e o PC do B. A vitória de César Messias (PSB) para deputado federal fortaleceu a sigla. E nem a derrota ao Senado de Perpétua Almeida (PC do B) enfraqueceu os comunistas.


Sinceramente…
Espero que o governador Tião Viana só faça nomeações de cidadãos e cidadãs que trabalhem. Tem gente acostumada a receber sem trabalhar. Política se faz por militância e não por ganância. Ainda que eu saiba que a realidade é bem diferente.


Jogando para a torcida
Parece que a nova turma eleita para a ALEAC quer fazer “barulho”. Mas na vida real qualquer candidatura à presidência da Casa é pura promoção pessoal e oportunismo. Ney Amorim (PT) será o chefe do legislativo acreano e ponto final.


Calma minha gente
Fazer bravata pela imprensa e redes sociais não dá em nada. Atacar jornalistas menos ainda. O importante são os novos deputados estaduais se aproximarem da população. Apresentarem projetos relevantes e ocuparem a tribuna da ALEAC com argumentações embasadas. Isso sim dá certo…


Ainda na ativa
A deputada estadual eleita Eliane Sinhsique (PMDB) ainda continua atuando como vereadora da Capital. Tem enviado ofícios aos secretários municipais e visitado a população nos bairros do município. Enquanto não assumir o novo mandato continuará exercendo o antigo.


Sonhando alto
Sinhasique na ALEAC quer ser presidente da mais importante comissão, a de Constituição e Justiça (CCJ). Todos os projetos do Executivo passam pela CCJ antes de serem votados em plenário. Se conseguir vai trabalhar muito.


Vício interno
Mas Sinhasique pode se esbarrar no comodismo da Casa. A maioria dos projetos chegam e vão ao plenário sem a mínima atenção. Como a FPA tem a maioria absoluta dos deputados ninguém quer saber de detalhes “legais”.


Mudança necessária
O novo presidente da ALEAC precisa mudar muita coisa. Principalmente deixar o legislativo acreano mais independente e próximo da população. Afinal o povo acreano desembolsa quase R$ 150 milhões por ano para manter a Casa produtiva.  Se os deputados entenderem quem são os verdadeiros “patrões” a coisa pode mudar.


Vinhos novos em odres novos
Apenas seis deputados da atual legislatura se reelegeram na ALEAC. Isso significa uma desaprovação popular dos atuais parlamentares. Se não houver mudança na sua estrutura a Casa continuará improdutiva aos olhos da população.


Perdeu
A Câmara de Rio Branco poderia ter Iraílton Lima (PT) como vereador. Ele é o primeiro suplente de Marcelo Macedo (PT) que assume a Fazenda do município. Preferiram manter Iraílton no Governo. Perde a Câmara e o PT. Iraíton é preparado e sonha com um cargo legislativo faz muito tempo…


A renovação do PT
A mídia nacional tem debatido o tema. Tudo começou com uma declaração da senadora Marta Suplicy (PT-SP) criticando os métodos políticos do seu partido. Ela tem razão. Se o PT não se modernizar se tornará um partido fisiológico como qualquer outro que permanece muito tempo no poder. Os militantes petistas originais que sonharam com grandes transformações no Brasil já não estão na sigla. Procuraram outros partidos mais à esquerda para militarem. É inegável que o PT se tornou um partido de centro. Tudo em nome da governabilidade. Às vezes o preço a se pagar é muito alto. Mas se não acordarem a tempo podem tomar o rumo do ostracismo nos próximos 10 anos. A grande chance dos petistas realizarem transformações estruturais necessárias será na próxima convenção nacional que acontece em junho. Se houver comodismo então a gente já saberá qual será o futuro do PT no Brasil.


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