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Ninho tucano acende sinal amarelo por conta de vereadores infiéis da capital

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goes_01O primeiro secretário da Câmara dos Deputados, Marcio Bittar (PSDB) já definido como pré-candidato tucano em 2014, tem uma missão emergencial: estancar a crise interna que se arrasta no ninho tucano há praticamente um ano relacionada à postura do líder do partido na Câmara Municipal de Rio Branco, vereador Rabelo Góes (PSDB) e o vice-presidente da Mesa Diretora, vereador Alonso Andrade.


Nesse final de semana,  foi quebrado o silêncio sepulcral da cúpula do PSDB do Acre com relação ao assunto. O vereador Rabelo Góes (PSDB) confirmou que foi convocado para uma reunião e acusa a direção do partido de imposição. Ele filiou a esposa no PSD de Sérgio Petecão.


“Não aceito imposição, sai do PMDB porque lá o partido tem dono,  porque aceitaria isso no PSDB?”, questiona o vereador.

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Segundo Góes, o líder do partido na Assembleia Legislativa, deputado Major Rocha, teria ameaçado entrar na justiça contra o vereador, por infidelidade partidária. “O sonho de minha esposa é o de disputar uma candidatura estadual e no PSD ela tem mais chances”, completou Góes.


Para o deputado Major Rocha, que participou durante o final de semana em Aracajú de um encontro com deputados estaduais militares, Rabelo não falta com a verdade quando afirma os interesses de eleger a esposa pelo PSD. “Os interesses pessoais estão acima dos interesses partidários”, disse Rocha.


Um membro da executiva que participou da reunião secreta na sede do PSDB, na Rua Piauí, 246, no Bairro Dom Giocondo – que pediu para não ter seu nome revelado, afirmou que o clima foi tenso. Irredutível com relação à pré-candidatura da esposa, Góes chegou a bater boca com a esposa de Marcio Bittar.  


“Eu não sou candidato ao governo”, respondeu o vereador quando Márcia Bittar citou como exemplo a retirada de seu nome como pré-candidata a deputada federal.


Alonso_01No caso de Alonso Andrade  – que chegou a abandonar o plenário da Câmara – para não desagradar a bancada de apoio ao prefeito Marcus Viana, a crise interna ganha mais um ingrediente: o silêncio do presidente da executiva municipal do PSDB, Benício Dias, que tem feito vistas grossas para a postura do vereador.


O abandono do plenário pelo vereador Alonso Andrade no momento da votação da isenção do ISS às empresas de transportes coletivos de Rio Branco foi a gota d´água para a executiva decidir impor disciplina aos vereadores. Alonso desobedeceu a orientação da executiva nacional que decidiu fechar questão contra a isenção de impostos para as empresas de transportes públicos.


Procurado, Alonso não atendeu o telefone celular.


O caso vinha sendo mantido em discrição porque apoiadores de Marcio Bittar analisaram que abrir um processo de infidelidade partidária contra os vereadores representaria uma desmoralização pública do partido no momento em que a pré-candidatura tucana rumo ao Palácio Rio Branco ainda tenta a unidade das oposições.


Bittar que recentemente conseguiu apagar o incêndio por conta da nomeação de Correinha para o lugar de Tião Bocalom na secretária executiva do partido, tem evitado falar sobre o assunto. Neste domingo, a imprensa oficial tucana constou a reunião entre cinco partidos e os deputados Flaviano Melo (PMDB), Gladson Cameli (PP) e o prefeito Vagner Sales (PMDB) noticiando um entendimento para as candidaturas ao governo e ao senado.


 


 


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