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Novo presidente do TJ será escolhido em clima de greve

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Jairo Carioca – da redação de ac24horas


Nesta segunda-feira (15) os servidores do Tribunal de Justiça do Acre entram para a segunda semana de greve. Sem a aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração, a escolha do novo presidente, prevista para a próxima quarta-feira (18), será em clima de protesto. Os novos desembargadores Francisco Djalma, Denise Bonfim, Cezarinete Angelim e Roberto Barros disputam os cargos de presidente, vice-presidente e corregedor. Também serão escolhidos os cargos da Câmara Cível e Criminal.

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Mesmo tendo sido aprovado na Comissão de Organização Judiciária, até a manhã de hoje o PCCR não entrou na pauta da Sessão do Pleno. Além de garantir o fim da greve somente após a aprovação do Plano, o sindicato prometeu reforçar o movimento para o dia 18. Depois de passar pela aprovação judiciária o PCCR ainda terá um longo caminho até chegar à mesa do governador Sebastião Viana.


“O desembargador Adair Longuini fez todo o esforço para aprovar o PCCR em sua gestão, mas forças ocultas empurram esse sonho dos servidores para mais longe, por isso, não vamos arredar o pé, fim da greve somente depois da aprovação do Plano. Acreditamos nos nossos desembargadores”, disse Rangel Araújo, presidente do sindicato dos servidores.


Seguindo uma tradição, o novo presidente do Tribunal de Justiça para o biênio 2013/2014 será o desembargador Roberto Barros, que foi ex-procurador do governo de Sebastião Viana. Segundo a reportagem apurou, o desembargador foi quem mais protocolou pedidos de informações sobre o Plano. Questões referentes ao texto do anteprojeto de Lei do PCCR não foram decididas na Comissão e ficaram para serem aprovadas pelo Pleno. Em texto publicado na página de relacionamento do sindicato, a categoria fala em união. “Achamos que podemos avançar sem desunião e sem a formação de blocos que só dividem cada dia mais nossa justiça”, relata.


Não é atoa que o debate por melhores salários dita a rotina na Justiça do Acre. Essa arenga que se arrasta desde a gestão do ex-presidente Pedro Ranzi é o desafio da próxima gestão. Eleito o quinto melhor Tribunal em desempenho, o TJ do Acre paga o terceiro pior salário do Brasil.


Os servidores do Tribunal de Justiça do Acre recebem o terceiro pior salário do país. Em média um servidor de carreira inicial ganha R$ 2.004, enquanto no vizinho estado de Rondônia, o mesmo servidor ganha R$ 2.700.


 


 


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