De acordo levantamento efetuado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Veículos de Rio Branco (AC), a venda de carros importados no Estado representam 7% dos veículos comercializados no período de janeiro a setembro deste ano. Essa porcentagem representa os veículos advindos de mercados que sofrem com o aumento de impostos, apenas veículos importados de nações que compõem o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e México não serão atingidos com elevação de tributos.
Em setembro, o Governo Federal encareceu em 30% o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) com o objetivo de proteger a indústria nacional e forçar a atração de novas montadoras para o País. Companhias coreanas e chinesas já avaliam desembarcar no Brasil para continuarem competitivas.
Já países como: Japão, Estados Unidos, Austrália e alguns da União Européia reclamam do aumento do imposto pelo governo brasileiro junto a Organização Mundial do Comércio (OMC).
A vendedora de carros importados da marca Hyundai em Rio Branco, Ana Carolina Feltrine, trabalha com a possibilidade de que o governo volta atrás com a medida de aumento no IPI. “Não sabemos ainda se realmente haverá esse aumento, pois, ainda trabalhamos sem aumento do imposto para os carros que temos em estoque”, disse ao considerar como negativo para o mercado a elevação dos tributos.
Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Veículos de Rio Branco e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio), Leandro Domingos, esta medida vai prejudicar sobremaneira, a venda destes veículos, que terão um importante aumento de preços ao consumidor final.
Edmilson Alves, de Rio Branco-Ac
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Redação de ac24horas