José Bonifácio Brasil de Oliveira, o Boninho, ressurgiu na tela da Globo apenas oito dias após encerrar seu contrato com a emissora. Ele deu um breve depoimento ao BBB: O Documentário para falar sobre o início do reality show, pelo qual foi responsável durante 22 anos. O “Big Boss” discursou sobre a importação do formato, criado na Holanda, e das particularidades que ele adquiriu no Brasil.
No total, foi uma aparição de 30 segundos. De início, o diretor completou apenas a fala de John de Mol, o criador do Big Brother, que afirmou que 100 emissoras, de 100 diferentes países, ligaram em busca do reality. “Vamos tentar”, arrematou o marido de Ana Furtado, aos risos.
Primeiro apresentador do reality, Pedro Bial explicou o fenômeno que alavancou o formato no Brasil. “Quando você traz isso [o formato] para o país da novela, para o país onde tem os grandes profissionais de televisão, e uma audiência muito letrada em audiovisual, aí o Big Brother Brasil ganha traços que, em nenhum lugar do mundo, ele tinha. Logo, a dinâmica de vilões, mocinhos, romances, traições, foi se estabelecendo”, declarou ele.
Boninho, então, veio com sua fala mais longa. “O Big Brother brasileiro é diferente de todos os formatos que existem no mundo inteiro. O nosso formato é o formato que mistura reality, mistura humor, mistura novela, tem uma pegada mais solar, então, assim, o Big Brother brasileiro não tem comparação com nenhum formato do mundo inteiro”, afirmou o profissional.
Na sequência, quem discursou foi Rodrigo Dourado –substituto de Boninho na liderança do programa. “Apesar de ser um formato consagrado no mundo todo, o Brasil encontrou uma maneira muito proprietária de fazer isso. Isso tem muito a ver com a nossa forma de fazer e de consumir a televisão, né? Eu acho que o nosso público tem essa tendência de se ir se apropriando das coisas, e de querer fazer parte disso de uma forma muito intensa”, explicou.
Eu acho que isso foi nos moldando um pouco, né? O que o Brasil quer ver, como que o Brasil está vendo essa história, como é que eu vou contar para eles essa história. Não tem um Big Brother igual ao outro. A gente está sempre em busca de inovações e de andar junto com a sociedade.
No total, Dourado falou por 40 segundos. Quem assumiu mais protagonismo foi Bial, que apareceu durante boa parte dos dez primeiros minutos do documentário.
Na sequência, o primeiro episódio focou nos ex-participantes, como Kleber Bambam, campeão do BBB 1; Cida dos Santos, do BBB 4; Grazi Massafera, do BBB 5; Sabrina Sato, do BBB 3; e Douglas Silva, do BBB 22. Também foram entrevistados Ricardo Linhares, autor de novelas, e Deborah Secco, que inspirou personagens criados a partir do fenômeno BBB.
O primeiro episódio do documentário foi ao ar na terça (7), após Mania de Você. Os outros três capítulos serão exibidos no mesmo horário até sexta (10).
