Celso Portiolli negou ter a intenção de substituir o espaço deixado por Silvio Santos (1930-2024) no SBT. O apresentador admitiu que nunca gostou de ouvir esse tipo de comentário e ainda afirmou que a missão pertence a Patricia Abravanel, filha do comunicador. “Seria muita petulância minha”, disse ele.
Durante um programa especial após a morte de Silvio Santos, Portiolli fez menção às especulações sobre qual será o futuro da emissora com a partida do empresário.
Após o falecimento do apresentador, internautas apontaram Celso Portiolli como um excelente nome para substituí-lo aos domingos. Esse tipo de comentário, no entanto, não é de hoje.
“Quando eu comecei na carreira, toda matéria saia ‘sucessor do Silvio Santos’. Isso não foi culpa minha, quando eu comecei, ele quis me dar uma força, se é um produto dele, ele que está lançando uma pessoa, ele quis dar uma força”, iniciou Portiolli, no domingo (18).
A Revista Veja pediu uma frase dele, e ele disse: ‘O Celso Portiolli tem tudo para me substituir’. Ele não disse ‘vai’, ele disse ‘tem tudo’. Mas era uma maneira de ele validar o produto dele, ele me deu uma força. Só que aquilo ali virou uma loucura na minha vida, isso acabou me moldando… Eu tive que sumir da mídia no começo da minha carreira, dispensei a minha assessora de imprensa, porque tudo que eu falava [eles falavam que] era o sucessor do Silvio Santos.
“Aquilo passou a me incomodar e a incomodar, possivelmente, a ele também. Eu simplesmente desapareci para que parassem de falar isso. Eu sei me colocar no meu lugar, eu sei o tamanho do talento Silvio Santos, eu sei o tamanho da história dele e seria muita petulância minha dizer: ‘Eu tenho condições de substituir o Silvio Santos'”.
Na sequência, o apresentador que a filha de Silvio Santos é quem já está cumprindo o papel de representá-lo frente ao público do SBT. “Substituição jamais passou pela minha cabeça, porque isso é um peso muito grande que a Patricia Abravanel está segurando e honrando o legado de seu pai. Eu sempre mando recados para ela”, finalizou.
