Em rara aparição, Maguila surgiu ao lado da mulher, Iran Pinheiro, casada com ele há 41 anos, e do treinador Messias Gomes nesta terça-feira, 23. O ex-boxeador de 66 anos apareceu em evento no instituto que leva seu nome e que há mais de 15 anos realiza trabalhos com jovens na periferia da cidade de São Paulo e região.
O ex-pugilista e campeão brasileiro trata os efeitos da encefalopatia traumática crônica (ETC), uma doença incurável, ocasionada pelos golpes sofridos na cabeça durante a carreira como boxeador. Em 2018, a família do ex-boxeador chegou a ser acusada de abandoná-lo em uma clínica, o que foi negado por eles.
Em abril, o famoso ex-boxeador surgiu nas redes sociais fazendo uma aula de boxe direto da clínica onde está internado desde 2017, em Itu, no interior de São Paulo.
Maguila possui perfis no Instagram e Tik Tok desde 2021 e usa as redes sociais para mostrar um pouco da sua rotina na clínica, a evolução no tratamento e matar a saudade dos fãs.
José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila, lutou profissionalmente entre 1983 e 2000, realizando um total de 85 lutas oficiais, com 77 vitórias, sete derrotas e um empate. Em 1995, tornou-se o primeiro brasileiro campeão mundial dos pesos pesados após vencer uma luta pela Federação Mundial de Boxe. Encerrou a carreira profissional em fevereiro de 2000, após uma derrota por nocaute.
Em 2014, teve o diagnóstico de encefalopatia traumática crônica (ETC), conhecida como “demência pugilística”. Trata-se de doença neurodegenerativa progressiva que causa declínio cognitivo, alterações de comportamento e problemas de memória, através de destruição dos neurônios, ocasionada por repetitivos golpes na cabeça.
Entre 2014 e 2016, Maguila passou por três clínicas, obteve melhoras significativas na fala, locomoção e comportamento. Mas em 2017 se mudou para clínica em Itu, onde faz um tratamento paliativo com o uso de canabidiol.