Priscila Fantin está novamente em destaque na reprise da novela “Alma Gêmea” (2005). Em recente entrevista, a atriz relatou que aos 22 anos, quando interpretava a personagem Serena na trama, já enfrentava uma profunda tristeza que, anos mais tarde, foi diagnosticada como depressão crônica.
“Aos 26 anos, tive o diagnóstico de fato, mas, hoje, sei como a depressão age no nosso organismo, na nossa cabeça e no nosso comportamento. Posso dizer que já carregava uma tristeza profunda desde uns 19 anos”, declarou a atriz à Play, do O Globo, de onde são as informações.
Segundo ela, a depressão ocorre por deficiências de neurotransmissores e de produção de determinadas substâncias no seu organismo.
“Tenho sempre que estar cuidando. Existem manobras para me manter saudável, mas ela pode se instalar de novo. É sempre uma relação intensa com a minha condição. Tento lidar com o maior carinho, cuidado, paciência e respeito comigo mesma. Senão, fica pesado demais”, refletiu.
Apesar dos desafios pessoais, a depressão nunca comprometeu seu desempenho profissional. “A depressão nunca afetou meu trabalho. Não houve consequência para a minha interpretação e para a vida das personagens. Em “Alma Gêmea”, não tinha o diagnóstico, o peso de saber e o tratamento. Mas a Serena, por si só, já é um antidepressivo. Vivenciar as minhas personagens é um antídoto”, concluiu.