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Acre é passagem preferencial de migrantes do Afeganistão e Bangladesh

Agente de Inteligência da ABIN palestra no auditório do SEBRAE em Rio Branco (FOTO: Whidy Melo/ac24horas)
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A Agência Brasileira de Inteligência – ABIN apresentou na manhã desta quinta-feira (23) em Rio Branco, como tem se dado a dinâmica dos fluxos migratórios no Acre. A palestra abriu encontro do Sistema Brasileiro de Inteligência – SISBIN que é organizado pela Superintendência da Agência Brasileira de Inteligência no Acre, reunindo instituições estaduais e federais para debater o acolhimento de migrantes na Amazônia e o combate aos crimes que costumam acontecer durante este processo, como o tráfico de pessoas, tráfico de drogas, armas, e outros delitos.


De acordo com um agente da inteligência da ABIN, que não pôde se identificar, o Acre tem suas raízes completamente ligadas a um processo de migração de nordestinos durante o ciclo da borracha, quando também vieram ao território famílias de outras nacionalidades.

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Mas foi entre 2012 e 2015, no entanto, depois de um terremoto catastrófico no Haiti, que a entrada de estrangeiros causou um grave problema humanitário principalmente em Assis Brasil, no interior do Acre.


De acordo com as estatísticas apresentadas, a história da migração na Amazônia é marcada por três grandes momentos. De 2012 a 2015 no Acre; de 2016 a 2017 no Amazonas; e de 2018 a 2020 em Roraima. Apesar de uma redução no número de migrantes no Acre em comparação com as marcas históricas de 2012 a 2015, o estado ainda é rota de passagem preferencial de afegãos, vietnamitas e bengaleses, que tem como destino final dos Estados Unidos.


“É importante que os órgãos parceiros do Sistema Brasileiro de Inteligência tenham essa atenção. O migrante é uma vítima, sujeito da atenção do estado brasileiro e aqui ele deve ser tratado de acordo com a Constituição Federal e a lei de migração, com o obedecimento aos seus direitos”, explicou o agente.


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