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O Lulopetismo afunda, então surgem os camaleões

Passou praticamente batida pela grande imprensa, o que era de se esperar dado o viés antibolsonarista predominante, a pesquisa realizada pelo IPEC (ex-IBOPE) publicada há uma semana, na qual os brasileiros autodeclararam sua posição no espectro ideológico que vai de extrema-esquerda a extrema-direita. Para desgosto do lulopetismo, que comanda todo o lado canhoto, diretamente ou através de seus puxadinhos e associados, os dados são tão decepcionantes quanto reveladores. Vejamos na figura abaixo:



Aí está. Há pouco mais de um ano da vitória declarada nas urnas, a esquerda é o refúgio ideológico de, no máximo (considerando-se os quatro pontos à esquerda), 18%, enquanto a direita (considerando-se os quatro pontos à direita) soma 40%.  O centro (os três do meio) ficar com 28%. Se, num exercício especulativo bem simples, distribuirmos o centro (20%) proporcionalmente pelos dois perfis esquerda X direita, teríamos aproximadamente 28% à esquerda e 58% à direita. Na linguagem futebolística, uma goleada. Aliás, com base nos dados acima, é de se perguntar como foi produzido aquele resultado em 2022.


Não é só. Uma pesquisa CNN/PRIME TIME avaliou o governo Lula junto aos brasileiros. Os resultados são decepcionantes. Em seis áreas investigadas, a performance é miserável. Os dados estão no quadro abaixo:



Os dois gráficos parecem coerentes, não? Um péssimo governo (sem contar as malandragens), certamente não faria a esquerda continuar enganando a população com seu palavrório picareta e falsas promessas. Ao cabo de um ano, espremido como cana numa engenhoca, tudo o que sai do lulopetismo e da protoditadura luloalexandrina é mais imposto, promiscuidade com o parlamento, censura e perseguição. O povo está vendo um governo estancado, aparelhado, perdulário e um presidente que só desce do palanque quando viaja para mostrar o mundo à sua amada, se sustentando unicamente à base de fluxo financeiro desmedido para a mídia amestrada e do parlamento manietado.


Com essa cara, não é de estranhar que, na preparação das eleições para prefeito, velhos e carimbados petistas estejam maquiando o rosto, às vezes até assumindo outras siglas para se candidatarem. Como camaleões, mudam de cor rapidamente quando em situação de perigo, mas estão lá, vermelhinhos, momentaneamente exibindo outra aparência.


Por outro lado, a direita, representada em última instância pelo bolsonarismo, em contraposição ao lulopetismo, se mantém firme e em crescimento, permitindo projetar uma grande performance em outubro. Enquanto Lula continua sem pôr o pé em ambiente não controlado, em suas andanças pelos grandes cidades, Bolsonaro arrasta multidões e ratifica sua mensagem – ganhar eleições para prefeito em todo o país. Para se ter uma ideia da extensão e profundidade do movimento dos conservadores na política brasileira, ganha força em alguns estados do sul e sudeste a ideia de não eleger UM prefeito de esquerda sequer em 2024. Esta seria a melhor forma de demonstrar nas urnas o que aparece sem dúvidas nas pesquisas, ou seja, o brasileiro não está a fim de recitar a cartilha da esquerda. No Acre, apesar dos camaleões, a tarefa é bastante razoável.



Valterlucio Bessa Campelo escreve às segundas-feiras no site AC24HORAS e, eventualmente, no seu BLOG, no site Liberais e Conservadores do jornalista e escritor PERCIVAL PUGGINA, no DIÁRIO DO ACRE, no ACRENEWS e em outros sites. Quem desejar adquirir seu livro mais recente “Pronto, Contei!”, pode fazê-lo através do e-mail valbcampelo@gmail.com