Ye, 46, mais conhecido como Kanye West está sendo acusado por um ex-funcionário da Donda Academy, escola particular fundada pelo rapper.
O que aconteceu
Uma ação judicial obtida pelo Page Six, descreve uma situação em que o cantor teria dito para duas crianças que “rasparia suas cabeças” e “pretendia colocá-las em uma gaiola”. Em uma outra ocasião, West teria “orgulhosamente” divulgado conspirações antissemitas para os estudantes de seu centro de ensino.
O processo é movido por Trevor Phillips, ex-funcionário de uma das empresas de Ye, que teve suas funções ‘estendidas’ para a Donda Academy. Os jovens vítimas das falas do artista, eram estudantes da instituição de ensino cristã criada por Kanye em 2022 e fechada no mesmo ano –
Phillips alega ter sofrido “discriminação, assédio e retaliação”, e que sua “conduta inapropriada era incessante” e “exibia sua aparente excitação”. O processo pede indenizações superiores da R$ 177 mil, honorários advocatícios e uma liminar que impeça o rapper de abrir qualquer tipo de centro de ensino para crianças menores de 18 anos na Califórnia.
Segundo a ação, Trevor narra um jantar com Kanye em 2022, onde ele criticou o povo judeu, os descreveu como “avarentos” e elogiou Adolf Hitler por ser “inovador”, além de afimar que o Holocausto era “falso”.
“O que era para ser uma reunião com seu chefe sobre a Donda Academy, acabou sendo um monólogo antissemita e preconceituoso, culminado com assédio sexual”, descreve o processo. Ainda no mesmo jantar, West supostamente teria feito comentários hostis e ameaçado a comunidade LGBTQIAP+, além de dizer que Bill Gates “controla” os homossexuais.
Phillips, um homem negro, alega que Ye “tratava os funcionários negros visivelmente pior do que funcionários brancos” e ordenou que um segurança que tinha dreads que “raspasse” ou seria demitido, o que levou o guarda a renunciar o cargo.
Em um comunicado do advogado da vítima para o Page Six nesta terça-feira (02), a ação deseja que os direitos feridos de Trevor sejam justificados que o “Sr. West entenda que suas mensagens – que alegamos pregar discriminação, antissemitismo e amor a Hitler – não tem lugar no mundo”.
Fonte: UOL – SPLASH