O Instituto Médico Legal (IML), órgão do Departamento da Polícia Técnico-Cientíca do Acre, divulgou nesta sexta-feira, 28, os nomes dos cinco presidiários mortos durante a rebelião que durou quase 24 horas, ocorrida no sistema prisional de segurança máxima Antônio Amaro Alves, na Estrada do Barro Vermelho, em Rio Branco.
Todos são lideranças da organização criminosa Bonde dos 13, que foram mortos com requintes de crueldade, sendo que três deles foram decapitados.
Marcos da Cunha Lindozo, de 41 anos, mais conhecido no mundo do crime como “Dragão”, é apontado como principal fundador da organização criminosa Bonde dos 13, responsável por encaminhar armas e financiar, através de parceria com o PCC, toda a ação do Bonde dos 13 no Acre e região, conforme os investigadores paulistas. Na época, Lindozo estava foragido da Justiça acreana desde 2017 após fugir de uma escolta prisional. Durante o tempo que ficou foragido, o suspeito chegou a adquirir identidade falsa e vivia rotina de luxo em São Paulo, junto com a mulher, Maria Angélica, que também foi presa em flagrante em dezembro de 2018.
Os outros dois, lideranças forte do “Bonde dos 13”, foram identificados como Francisco das Chagas Pereira, vulgo “Ozim” que cumpria pena por assassinato e Lucas Freitas Murici, de 31 anos, conhecido na facção como vulgo “Poloco”, cumpria uma pena de 29 anos de prisão, por homicídios, este durante a rebelião foi decapitado e teve seu coração arrancado.
O outro membro do “B13” foi identificado como Ricardo Vitorino de Souza, vulgo “Ricardinho” ou “Anjo da Morte”, era considerado uns dos matadores da organização criminosa, respondia na justiça mais de 15 processos, por homicídio e outros, com penas de mais de três décadas.
Por fim, o faccionado Deivide da Silva Lourenço, de 30 anos, conhecido pelo alcunha de “Mendigo”, respondia por assassinato e organização criminosa.