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O que pretende o patarateiro Psolista?

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No debate, de ontem, dia 27/09, interrompido por ordem judicial, da qual discordo assim como muitíssimos advogados e telespectadores, já se tinha, no curto tempo de duração, uma ideia do papel que desempenharia cada candidato. Um na defesa, quatro no ataque e um apitando o jogo. Não parecia haver novidade entre os políticos conhecidos, todos com larga experiência na vida pública. Com exceção de um de que trato.


Exibindo ar professoral e a pose de “eu sei porque estudei”, comum na academia onde “intelectuais” despejados em baciadas ostentam seus diplomas, o candidato com jeito de meretrícula em bordel recém-inaugurado, não gastou mais que dois minutos para acusar a “estupidez” de todo o resto. Estava para bedel da classe, apontando o dedo aqui e ali aos participantes do jogo.


Não que ele seja totalmente aléxico ou abléptico, mas suas ideias são abstrusas, o que não o impede de a todo momento emitir opiniões acrimoniosas. Muitas delas, aliás, próprias de um alarife alcachinado, tinham como objetivo levar seus opositores a um brete para imediata função. 


Como é um típico de um acabotinado, esteve sempre a exprobar os outros, aliás, com muita facilidade em vista de seu egotismo. Pelo menos na tela, o sujeito parece um catimbau, tem uma aparência de varapau cevado, um tanto proboscídeo, mas, pelo comportamento se acha airoso, gosta de exibir-se como se a labrostia fosse música nas oiças do telespectador.


Cedo levou uma invertida da deputada Mara Rocha que, educadamente (não deveria ter sido tão gentil) respondeu-lhe ao insulto mostrando-lhe de onde saem as hordas desgraçadas que migram para o Brasil e outros países. Elas desde a origem constituídas em tragédias humanitárias, dos regimes totalitários defendidos pelo pseudosófico mal-educado.


Bastaria uma olhada no PROGRAMA do seu próprio partido para o Psolista mal-acabado dar meia volta e desdizer o que já disse em termos de desenvolvimento econômico. Está tudo lá na extrema-esquerdopatia do século 19, que o ranheta parece ter esquecido ao trazer ao debate a luta de classes já sepultada depois de trocentas experiências mefistofélicas.


Às vésperas das eleições, entenda-se que o papel menoscabador mentecapto é, ao mesmo tempo, o de melieiro de uma esquerda que não se quer apresentar sem carapuça diante das ventas do eleitor e se tornar conhecido pela patuléia. No final, é tudo a mesma coisa. Como bem assinalou Bertand de Jouvenel, os intelectuais são majoritariamente de esquerda por três motivos: desconhecimento (nada sabem, então desprezam o funcionamento do sistema capitalista); soberba, (sem diploma, prêmios, graus etc., prolifera a ignorância) e ressentimento (se consideram mal pagos em relação à própria importância na sociedade – quem é um fazendeiro tosco, para ganhar mais que eu?)


Não à toa, todos os ditadores da história, sem exceção, se cercaram desses “intelectuais” que os bajulavam e davam sustentação “científica” a sua bilontrice. Não estão aí, os nossos “intelectuais” de mãos dadas como uma matula em volta do mofatrão safardana ex-presidiário? 


O meliante diz claramente que vai aumentar o Estado, que admira o Estado Chinês porque lá o povo obedece, que vai encantoar as igrejas, que vai internacionalizar a gestão da Amazônia, que vai enfraquecer o direito à propriedade, que vai censurar a mídia, que vai conter a polícia, que vai liberar aborto, drogas, pequenos criminosos e tudo quanto vier da choldra, e os “intelectuais” aplaudem, gritam, vociferam, extenuam-se avistando logo ali a realização de sua utopia decrépita. Não sem antes procurarem meios de afirmarem sua doxomania, e assegurarem um lugar bem pago ao lado do déspota.


Valterlucio Bessa Campelo escreve às sextas-feiras no site ac24horas e, eventualmente, no seu BLOG, no site Liberais e Conservadores do Puggina, na revista Navegos e em outros sites.