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Acre desmatou 27% menos em agosto deste ano com relação ao mesmo período de 2021

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O Boletim do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), divulgado na última sexta-feira (16), indicou que o Acre foi o terceiro estado que mais desmatou na Amazônia no mês de agosto de 2022, atrás de Pará e Amazonas.


Foram 173 km² de desmatamento no estado acreano no último mês, o que corresponde a 12% do total. Pará e Amazonas, registraram 647 km² e 289 km², respectivamente 46% e 2% do total acumulado em toda a Amazônia Legal.

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Contudo, quando comparados os resultados do mês de agosto do ano em curso com o mesmo período do ano passado, o Acre registra uma redução de 27% nos números do desmatamento detectados pelo SAD.


Já o estado que teve a maior degradação de florestas em agosto foi Mato Grosso (657 km²), o que representa 67% do total na Amazônia. Pará (240 km²) e Acre (28 km²) ficaram em segundo e em terceiro, com respectivamente 25% e 3% das áreas degradadas na região.


Em toda a Amazônia Legal, o SAD detectou 1.415 quilômetros quadrados de desmatamento em agosto deste ano contra 1.606 quilômetros quadrados registrados em agosto do ano passado, uma redução de 12%.


Quando considerado o acumulado do ano, no entanto, não há motivos para comemorar. Em oito meses, cerca de 8 mil km² de vegetação já foram perdidos, o maior número dos últimos 15 anos.


“Já passamos da metade do ano e o que vem acontecendo são recorrentes recordes negativos de devastação da Amazônia, com o aumento no desmatamento e na degradação florestal. E infelizmente temos visto ações insuficientes para combater esse problema”, lamenta a pesquisadora do Imazon.


A maior parte do desmatamento, segundo a ferramenta, aconteceu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse (59%), seguida pelos assentamentos (29%), unidades de conservação (9%) e Terras Indígenas (3%).


Nenhum município acreano apareceu entre os 10 mais críticos neste boletim do SAD. Já entre as Unidades de Conservação no Acre, as Reservas Extrativistas Chico Mendes e Alto Juruá aparecem entre as 10 mais afetadas.


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