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Acre fechou agosto com mais de 3 mil focos de queimadas, segundo dados do Inpe

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Apesar de o índice de queimadas ainda ser 16% menor que o registrado no ano passado, entre 1º de janeiro e 31 de agosto, esse último mês foi de explosão dos focos de queimadas no Acre, com destaque para o município de Feijó, campeão do fogo no estado.


Feijó registrou quase 1.000 focos de queimadas em agosto, número que o manteve entre os dez municípios do Brasil com mais registros em agosto. Em dados exatos, foram 904 focos de queimadas detectados no município acreano no mês passado.

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Até esta quarta-feira (31), foram detectados 3.088 focos de queimadas no Acre contra 3.713 registrados no mesmo período do ano passado. Os dados estão disponibilizados no Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).


Já a Amazônia, registra o maior número de focos de queimadas em 12 anos para o mês de agosto. Foram 31.513 focos de calor computados. O recorde anterior para o mês foi registrado em 2010, quando foram computados cerca de 45 mil focos no bioma.


O mês de agosto também marca o início do período mais crítico de estiagem na Amazônia, quando o desmatamento e as queimadas se intensificam. Mas o número registrado em agosto de 2022 está 20% acima da média histórica para o mês (26.299 focos).


No acumulado do ano, já são 44.419 mil focos, sendo que cerca de 37 mil deles ocorreram somente nos últimos dois meses. O número é 12,6% maior do que o mesmo período do ano passado (janeiro a agosto), quando foram computados 39.424 focos de calor.


Qualidade do ar se deteriora


O avanço das queimadas deteriora a qualidade do ar no estado. Na tarde desta quinta-feira (1º), o Mapa da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar do Acre mostrava vários municípios apresentando condições críticas de poluição, como era o caso de Santa Rosa do Purus, que registrava 107 µg/m³.


Nessa faixa de poluição, todos podem começar a ter efeitos na saúde se expostos por 24 horas e membros de grupos sensíveis podem experimentar efeitos mais graves na saúde. A média estipulada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como normal, que é de 25 µg/m³.


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