Eventual aprovação de decreto legislativo pode diminuir número de voos no Acre, diz Grandidier

O secretário da Casa Civil, Rômulo Grandidier, afirmou nesta quarta-feira, 8, que o decreto legislativo proposto pelo deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), que retorna com a tributação de 3,5% para 25% do ICMS sobre o combustível da aviação aérea trará prejuízos para a população.
Segundo Rômulo, a volta da tributação em 25% pode diminuir a quantidade de linhas aéreas e, inclusive, acabar com trechos como o de Rio Branco para Cruzeiro do Sul.
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“Esse termo de acordo para elas [companhias] terem esse desconto pra ficar em 3,5%, elas assinam o compromisso de manter os voos para o Estado e ampliar de acordo com a necessidade e manter o trecho Rio Branco e Cruzeiro do Sul. A Latam queria aumentar mais linhas, por exemplo, Rio Branco e Porto Velho, só que com esse decreto, a empresa pode recuar”, afirmou.
O ac24horas apurou que o Palácio Rio Branco deve reunir os deputados da base de apoio ainda esta semana para deliberar sobre o assunto. A expectativa é que seja repassado aos parlamentares os prejuízos que podem ser acarretados. A tendência é que a base, por ser maioria, derrubem o PL, apesar do autor da proposta, afirmar que existe um consenso entre todos os deputados.

Além da tragédia e do caos provocados pela enchente, a inundação também proporciona imagens curiosas.
Uma cena inusitada ocorreu na manhã desta quinta-feira, 30, e se espalhou pelas redes sociais.
Um homem, não identificado, toma banho tranquilamente nas águas do Rio Acre que invadiram a Gameleira, no Segundo Distrito da capital acreana.
Ao ser questionado pelas pessoas que filmavam se não se importava em tomar banho no rio com as condições atuais, o homem pulou de volta na água e, de forma surpreendente, baixou o calção, mostrando as partes íntimas.
Veja o vídeo:
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Acre recupera oferta de emprego com carteira assinada e abre 810 novas vagas em fevereiro

Em fevereiro, o saldo de emprego formal no Acre, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados nesta quarta-feira (29) foi de 810 novos postos de trabalho, número que anuncia retomada da geração de emprego no Estado após dois meses -dezembro e janeiro -de queda.
Em fevereiro ocorreram 4,170 contratações com carteira assinada no Acre, contra 3.360 demissões. Exceto comércio, todos os demais segmentos econômicos abriram novos empregos.
A notícia é boa não somente para o Acre:a geração de emprego nesse mês foi positiva em todas as 27 unidades da federação e em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas do país.
No País foram abertos 241.785 postos de trabalho, resultante de 1.949.844 admissões e 1.708.059 desligamentos no mês. Do total de postos de trabalho gerados, 164.443 podem ser considerados típicos e 77.342 não típicos.
O saldo do mês foi mais positivo para mulheres, com geração de 125.311 postos para o grupo feminino, enquanto para os homens a geração foi de 116.474 postos em fevereiro. Foi identificado também a saldo positivo de 261 postos de trabalho a população com alguma deficiência.
No acumulado do ano, o saldo alcançou 326.356 postos de trabalho, sendo a geração de emprego positiva em 26 das 27 Unidades da Federação e em quatro dos cinco grandes grupamentos econômicos.
Com isso, o estoque total recuperado para o Caged em fevereiro foi de 42.770.781 postos de trabalho formais no mês, sendo 4.557.788 considerados postos de trabalho não típicos.
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“Vou fazer oposição aos problemas do Acre”, diz Barbary ao defender união em defesa do Estado

No segundo dia da Marcha dos Prefeitos a Brasília, nesta quarta-feira 29, o deputado Zezinho Barbary (PP) participou da mesa composta por deputados e senadores em evento no Centro Internacional de Convenções do Brasil, que reuniu prefeitos acreanos e de todo o país.
Falando em nome dos parlamentares, Babary deu boas vindas aos prefeitos e vereadores e reafirmou o seu compromisso de trabalhar pelos municípios acreanos apoiando pautas prioritárias, com destaque para o Pacto Federativo e a Reforma Tributária. “Essas são as pautas mais relevantes que tramitam no Congresso Nacional, que convergem na justa distribuição da arrecadação pelo governo federal” – afirmou o deputado.
Barbary também destacou o trabalho dos organizadores da Marcha dos Prefeitos, na pessoa do presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, que ao longo de 24 anos está à frente dessa importante e significativa mobilização nacional, sendo esta de 2023 considerada pelas autoridades como a maior em número de participantes de todos os tempos.
Reunião com os prefeitos
Ao participar da reunião da bancada federal com os prefeitos, o deputado Zezinho Barbary elogiou a união de todos para resolver os problemas do Acre. Ele citou as prioridades para o Estado e criticou a pendência de recursos da ordem de R$ 39 milhões que deixaram de ser encaminhadas nos últimos quatro anos. “São recursos que poderiam, e muito, ter melhorado a saúde dos acreanos” – disse ele.
Entre as prioridades neste momento para o Acre, o parlamentar disse que o apoio às famílias desabrigadas pela enchente do Rio Acre está em primeiro lugar e depois a reconstrução da BR 364 assim e a construção da ponte de Rodrigues Alves. Zezinho também sugeriu uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tentativa de resolver os problemas que atingem a população acreana. “É preciso deixar as diferenças de lado e nos unirmos, governos federal e estadual, parlamentares e prefeitos em defesa do nosso estado. Vou fazer oposição mesmo é aos problemas do Acre” – finalizou o deputado.
A reunião entre os senadores e deputados federais com os prefeitos, contou ainda com a participação do representante do Ministério da Integração Nacional e do Desenvolvimento Social, Denilson Campelo, responsável pelo projeto piloto de construção de aterros sanitários de resíduos sólidos, através de consórcio municipal. Denilson prestou informações aos prefeitos acerca da viabilidade, estruturação e licitação do projeto que será executado nos municípios acreanos até outubro de 2024, em cumprimento à legislação federal.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), defendeu o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana (PT), nesta 4ª feira (29.mar.2023) de críticas feitas por representantes do agronegócio. Viana havia atrelado o setor ao avanço do desmatamento no Brasil. Para o ministro, o posicionamento foi “favorável à produção sustentável”.
Fávaro usou o mesmo argumento que o presidente da ApexBrasil se valeu minutos antes ao dizer que sua fala foi distorcida por causa da distância entre a China e o Brasil. Ambos participam de uma série de compromissos em Pequim (China) com a presença in loco de grandes empresários do setor.
“Talvez, pela distância daqui de Pequim até o Brasil, a conversa chega distorcida. Todos sabem que o seu posicionamento foi favorável à produção sustentável, para o bem da agricultura e chegou distorcida lá. Mas estamos aqui como testemunhas do bom trabalho que você vem fazendo também em prol da agricultura”, disse Fávaro.
O ministro participa do seminário “Brazil-China Business”, organizado pelo Conselho Empresarial Brasil China, e que terá, ao longo desta 4ª feira, discursos de empresários brasileiros e chineses. O evento é realizado no Hotel St. Régis, o mesmo onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se hospedaria em Pequim.
O chefe do Executivo, no entanto, cancelou a viagem oficial ao país asiático depois de ser diagnosticado com pneumonia. Na última semana, o local centralizou eventos, palestras e encontros entre empresários brasileiros que já haviam chegado à China antes da decisão de Lula de permanecer em Brasília.
Pouco antes da fala de Fávaro, Viana se desculpou e disse que não queria “deixar um mal-entendido”.
“Queria fazer um breve e pequeno reparo. Sou engenheiro florestal de formação, fiz um histórico da situação nossa, especialmente da Amazônia onde vivo, porque o Brasil teve um aumento do desmatamento nos últimos 4 ou 5 anos. Mas o foco meu não era, de jeito nenhum, deixar algum mal-entendido como pode ter ocorrido. Estamos muito longe do Brasil, acho que daqui para lá as coisas não chegaram do jeito que eu falei”, disse o presidente da ApexBrasil.
Na 2ª feira, Viana ressaltou as questões ambientais brasileiras e disse ser preciso “parar de dizer fora do Brasil que o país não tem problema ambiental”.
“Nós temos, faz muito tempo”, afirmou ao discursar em um seminário organizado pelo Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais) e o CCG (Centro para a China e Globalização) em Pequim.
Na ocasião, Viana afirmou que 84 milhões de hectares foram desmatados na Amazônia brasileira nos últimos 50 anos. Destes, 67 milhões foram destinados à pecuária e outros 6 milhões, à agricultura de grãos. O ministro disse que os dados têm como fonte estudos do Ministério da Agricultura, Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) e MapBiomas.
A fala contrastou com outras, feitas no mesmo evento por líderes de empresas brasileiras que enfatizavam práticas sustentáveis. Dentre eles, estavam o CEO da JBS, Gilberto Xandó, o diretor para a Ásia e presidente para a China da Suzano, Pablo Gimenez Machado, e o vice-presidente da Vale, Alexandre D’Ambrosio.
VEJA O VÍDEO:
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