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Etanol, gasolina e diesel estão entre itens que mais subiram no ano; veja lista

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A inflação acumulada este ano até agosto chegou a 5,67% – a maior taxa para o mês desde 2015, segundo dados do IBGE. Alguns itens, no entanto, subiram muito acima dessa taxa. Entre eles, os combustíveis e alguns alimentos.


Muitas coisas influenciam essas altas. No caso dos alimentos, a seca vem pesando sobre os preços – e sugere que novas elevações devem ser sentidas nos próximos meses. A desvalorização do real frente ao dólar também exerce influência, ao tornar mais vantajoso vender para o exterior do que aqui dentro, e reduzindo a oferta aos brasileiros.

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Também é o dólar que pesa fortemente sobre os combustíveis uma vez que a política da Petrobras é baseada nos preços internacionais, em dólar.


“O dólar, os preços no mercado internacional e o encarecimento dos biocombustíveis são fatores que influenciam os custos, o que acaba sendo repassado ao consumidor final”, apontou o analista da pesquisa de preços do IBGE, André Filipe Guedes Almeida.
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“Em oito meses, o preço da gasolina sofreu alta em sete deles. Somente em abril houve queda no preço dela, de 0,44%”, destacou o pesquisador.
A pressão dos preços dos combustíveis tem sido tamanha que, em agosto, o peso do grupo de transportes voltou a superar o da alimentação na composição do IPCA e, por isso, o de maior impacto no orçamento doméstico.


De acordo com o analista da pesquisa, os transportes tiveram o maior peso entre os nove grupos pesquisados entre outubro de 2019 a maio de 2020. Desde então, a alimentação vinha sendo a de maior impacto na inflação, representando 19,97% do IPCA, enquanto os transportes respondiam por 19,85%.


Em agosto, porém, os transportes passaram a responder por 20,87% do IPCA, enquanto a alimentação, 20,83%.


Veja os 50 itens que mais subiram no acumulado do ano:

Pepino: 78,51%


Abobrinha: 72,90%


Pimentão: 58,18%


Etanol: 40,75%


Revista: 34,72%


Gasolina: 31,09%


Gás veicular: 30,12%


Óleo diesel: 28,02%


Açúcar refinado: 27,11%

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Fubá de milho: 25,05%


Mandioca (aipim): 24,93%


Repolho: 23,82%


Gás de botijão: 23,79%


Melão: 22,14%


Açúcar cristal: 20,15%


Pneu: 19,59%


Mudança: 19,22%


Material hidráulico: 18,57%


Pá: 18,29%


Peixe-cavala: 18,21%


Gás encanado: 17,88%


Filé mignon: 17,72%


Café moído: 17,72%


Manga: 17,66%


Frango em pedaços: 17,09%


Peixe-curimatã: 16,81%


Revestimento de piso e parede: 16,48%


Músculo: 16,36%


Açúcar demerara: 16,05%


Ferragens: 15,87%


Margarina: 15,86%


Esponja de limpeza: 15,41%


Carne de carneiro: 15,39%


Alimento para animais: 15,16%


Videogame (console): 13,99%


Feijão mulatinho: 13,49%


Acém: 13,49%


Feijão-macáçar (mulatinho): 13,44%


Televisor: 13,21%


Patinho: 13,12%


Alface: 12,62%


Joia: 12,60%


Limão: 12,03%


Fígado: 12,00%


Costela: 11,98%


Agasalho feminino: 11,96%


Pão de forma: 11,93%


Leite fermentado: 11,60%


Refrigerador: 11,58%


Serviços de streaming: 11,52%


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