Sobre política, religião e cães raivosos, na cruz em que Jesus de Nazaré foi torturado e crucificado havia uma placa com os dizeres “Jesus, o Rei dos Judeus”. Escrita em aramaico, latim e grego.
O aramaico simbolizava a religião, o latim a lei e a justiça romana e o grego toda cultura helênica (filosofia, política). Ele foi condenado a morte pela religião, pela lei e pela política.
Muitas pessoas estão rejeitando e odiando evangélicos muito mais pelo ativismo político-eleitoral-partidário do que por serem seguidores de Jesus Cristo.
A palavra de Jesus é libertadora, consoladora, conciliadora, mansa, humilde, inteligente e poderosa. Leva o ser humano a experimentar o renascer para um novo conceito de vida em amor e compaixão. Ensina a amar e não a odiar.
Já o discurso e a argumentação política, por sua própria natureza, são facciosos, partidários, ideológicos, opositores entre si, odientos e raivosos, principalmente nos dias de hoje em que muitos se entrincheiraram nas redes sociais armados de peçonhas e fake news até os dentes.
Jesus disse que seus seguidores seriam rejeitados, odiados, perseguidos e mortos por causa (Dele), do seu evangelho, do amor, da compaixão e misericórdia. E não por causa de seguirem os políticos e suas ideologias de direita, centro, esquerda ou nada. O ensino de Jesus como argumento político-partidário é veneno, intoxica e adoece a sociedade.
Aliás, sobre isso, Tiago, apóstolo e irmão de Jesus, declarou em seu livro que leva seu nome: O partidarismo é animal e diabólico. A doutrina de Jesus é sã, ela cura e não o contrário.
Porém, a condição de “seguidor de Cristo” não isenta o cristão de ser político com base na cooperação e no amor. Afinal de contas, foi um senador (honrado) que tirou o corpo de Jesus da cruz emprestando o próprio túmulo para que ele fosse sepultado.
Não pode reclamar
O prefeito Tião Bocalom (PP) não pode reclamar da enxurrada de críticas dos vereadores. Ele escolheu não ter líder, não ter base e ainda pediu que os 17 parlamentares colocassem sua gestão na imprensa. Agora que o caldo da manipueira está escorrendo, não reclame.
Um farto material
Sabe-se, por exemplo, que a maioria dos vereadores serão candidatos a deputado estadual. A gestão do prefeito Bocalom está fornecendo um farto material para embalar as críticas e, por conseguinte, as candidaturas.
Não precisaria
Se o brasileiro fosse um povo educado, disciplinado e que obedecesse às leis a pandemia não faria tamanho estrago. Acontece que nesse país quem faz as leis não as obedece, o andar de baixo é que não vai obedecer mesmo.
Lei do Murici
Como diz o ex-deputado Luiz Calisto e eu concordo: Deus cuida de todos e cada um de si. Vai ter que ser assim daqui para frente. Medidas restritivas por decretos não entram na cabeça de ninguém.